“Grandes homens e mulheres
são definidos pelos seus inimigos.” Sintetiza Lex Luthor (Michael Rosenbaum) a
Clark Kent (Tom Weling). Essa conversa e reencontro é a melhor parte da décima
temporada de Smallville. “Estamos destinados a ser grandes homens por causa do
outro[..]. O herói é tão bom quanto seu inimigo”, finaliza. Esse diálogo foi
capaz de fazer um raio X da série da oitava até essa temporada. Corroborando que
um bom elenco pode sustentar uma história bem intencionada que não alcança o que
queria almejar.
O ator é bom quando uma vez após sua atuação, você
não esquece de suas cenas. Você memoriza as falas e as toma para você. E vê
várias e várias vezes a mesma cena. As saídas de John Schneider (Jonathan Kent),
Annette O’Toole (Marta Kent), John Glover (Lionel Luthor) e de Rosenbaum foram
necessárias, mas o buraco deixado por eles não foi preenchido. As pontas que
fizerem durante a temporada só fez lembrar os tempos dourados da série. Eric
Durance (Lois Lane), Cassidy Freeman (Tess Merence), Justin Hartley (Oliver
Queen) e Alisson Mack (Chloe Sullivan) e o elenco secundário apesar de serem
simpáticos, não conseguiram tornar o enredo atraente.
A
temporada foi fraca. A existência de uma realidade alternativa só me causou
estranheza; O romance de Clark e Lois nesse seriado não era preciso; Os
inimigos não foram bem trabalhados assim como os Vigilantes; Não mostraram Tom
usando a roupa do Super Homem de corpo inteiro; Poucos episódios inspiradores.
Mesmo assim não foi capaz de estragar toda
série. Rsrsrsrsrs.
Smallville, desenvolvido por
Alfred Gough e Miles Millar.
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