quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CONCURSOS PÚBLICOS: NÃO QUERO CAIR NESSA ONDA


Concursos públicos. As duas palavras de salvação de muita gente. Quer dizer, de todo mundo. Hoje como nunca, passar em um concurso é garantia de uma vida estável e também a única forma de ingressar em um emprego que não seja pela velha “peixada” e as aquelas maratonas de testes e entrevistas propostos pelas empresas que significam nada. Aqueles que eu pergunto o que vão fazer depois que terminarem a Universidade. Aqueles que eu pergunto qual é um dos seus maiores sonhos. Todos eles falam a mesma resposta: passar em concurso. Parece uma epidemia. Uma doença incurável. Mas infelizmente a forma justa de se conseguir um emprego hoje é através dessa prova.

       Penso que o maior problema é esse. Todo mundo quer passar em um concurso. Tanto que quando sai a concorrência de uma prova são 20 ou 80 para uma vaga. Aproveitando-se de tanta demanda, as instituições aproveitam e não hesitam em colocar nos editais que as vagas são temporárias ou são provas para cadastro reserva. O indivíduo que não tem escolha nenhuma acaba optando por realizar o teste. Existem as vantagens principalmente para as escolas que oferecem preparação adequada e de qualidade. Eis um novo campo para os professores.


       Não quero e nem vou ficar passando a maioria do meu tempo me preparando pra concurso. Hoje, passar no teste é mais difícil que ganhar na loteria. Prefiro tentar usar minha criatividade e viver a vida sem acomodação. Então... (acho que já escrevi o que tinha pra escrever.)

Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 5º Bloco
suilsantos@hotmail.com


domingo, 23 de janeiro de 2011

UNIVERSIDADE: DOIS ANOS DE EXPERIÊNCIA


       Sempre pensei que Universidade seria algo muito diferente daquilo que eu já tinha visto, que seria algo mais exigente em que veria professores altamente qualificados, estruturas ótimas. Cheios de trabalhos acadêmicos pra fazer. Ficaria sempre das 14:00 às 18:00 e chegava à noite em casa, enfim, que poderia aprender alguma coisa.

       QUE NADA. É até pior que o ensino fundamental e médio que tinham aquelas regras que hoje eu sinto falta.

       O primeiro ponto fraco é esse. Não existe regra nenhuma. Na sala todo mundo pode vir do jeito que quiser. Bermuda, short, camisa regata, camisa decotada, de chinelo. Parece até uma festa com tantas cores e formas. Quando a  coisa é deixada de qualquer jeito a conseqüência é que tudo fique de qualquer jeito.
       A Segurança é uma questão delicada. Até agora não teve nenhum incidente, mas deveria existir controle pra saber quem tá entrando na Instituição. Qualquer um pode entrar sem problemas e fazer o que quiser.

       Quanto aos professores me decepcionei muito com alguns deles. Achava que ia ser diferente, que eles seriam capazes. Ilusão minha. São mais fracos e piores que os dos ensinos anteriores. Uns não tem a didática mesmo, só chegam na sala de aula e “joga” o assunto pra gente se virar. Repete apenas o que está no quadro, não vai além, e no final pensam que estão fazendo um bom serviço. Coitados. Têm uns que preferem falar da vida deles. (Não vejo problema nisso.... MAS... o que importa saber dá vida do cidadão? Vai mudar meu intelecto? Vai cair em algum concurso? . O que acontece é que um ou dois podem achar interessante, contudo, 25 (Tô nesse meio) acham uma total perda de tempo. Tudo bem, não dói nada ele falar umas coisas, só que usar a aula toda pra fazer uma biografia é falta de consciência.
       Bem, eu vejo três motivos para isso. A primeira, a péssima formação dos professores. A segunda, eles vêem a Universidade como um “bico”. Estão ali só temporariamente, o outro serviço é mais rentável e melhor. Deixam sempre a Universidade em segundo plano. A terceira é que eles não sabem mesmo o que estão fazendo.

      Sobre as pessoas o que tenho a escrever é que pessoas são pessoas. Vai ter aquelas que você vai querer puxar um papo e outras que só basta um sorriso e um “E aí”. Vai gostar de fazer trabalhos somente com alguns e ignorar aqueles que não opinam nada, não fazem nada e esperam os outros fazerem alguma coisa. Gente que você vai querer está perto e guardar na lembrança e outros que não vai querer chegar nem perto e que muito menos vai querer lembrar-se dele. (Vocês já conhecem esse tipo!).

       Mas, o que posso dizer com esses dois anos de Universidade é que não espere pela Instituição e muito menos pelos professores. Eles já têm tudo resolvido e finge que se preocupam com você. Dê graças a Deus se conhecer um professor que saiba ensinar, que lhe motive. Cruzar com funcionários que saibam e tenham vontade de trabalhar. Pelo menos na minha realidade é difícil vê bons exemplos. Crie um foco. Estabeleça aquilo que quer e que lhe agrade. Busque as informações. Veja as referências nos planos de cursos e pesquise. Use a Biblioteca ou a Internet. Leia e leia muito. Manter-se informado é caminho pra mudar sua vida. Tente reclamar menos. As coisas não vão ser do jeito que você quer. Todavia não quer dizer que tenha que ficar parado, não, se mexa, fale, faça. É só está preparado pra vitória, pois a derrota é sempre esperada.

       É provável que essas opiniões mudem mais pra frente, mas no momento elas são estas.

Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 5º Bloco
suilsantos@hotmail.com
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