terça-feira, 27 de abril de 2021

TEMPERAMENTOS: POR QUE É IMPORTANTE SABER SOBRE ELES?

 


        Ao nosso redor tem aquela pessoa que fala o que pensa e que tem espírito de liderança. Há a idealista e a reflexiva. A solitária e a detalhista. A otimista, a amigável e a sociável. A organizada e a reservada. A prudente e a calma.

          Tem também a insensível e a resistente. A impaciente, a raivosa e a orgulhosa. Existe a cética e a difícil. A pessimista, a reclamona e a indecisa. Tem a superficial e a inconstante. A sem entusiasmo e a que não demonstra emoção. A que evita conflitos e esforços...

          Todas essas características fazem parte do temperamento que cada um de nós tem. O temperamento é parte de nossa personalidade. Moldam pensamentos, ideias e impressões. Os mais conhecidos são quatro: Colérico, Melancólico, Sanguíneo e o Fleumático.  

          Descobrir qual nosso temperamento é importante, pois nos diz como naturalmente tendemos a reagir ao ambiente e as pessoas.

          Dentre outras vantagens ajudam-nos a:

1 – Realizar mudanças conscientes para melhor e a ser mais eficazes em nossos objetivos

Ou seja, definir uma meta ou começar algo. Perseverar até o fim ou superar alguns obstáculos.

2 – Compreender melhor os outros, melhorar os relacionamentos e expandir a capacidade de amar

          No casamento exerce um papel fundamental, pois a vida a dois não é fácil.

·    Em ir às necessidades emocionais do parceiro;

·    Saber que criticas e julgamentos atrapalham;

·    Não achar besteira tudo que o outro fala;

·    Elogiar esforços e qualidades do parceiro;

·    Procurar manter palavras afirmativas;

·    Ter os mesmos valores e crenças;

·    Buscar novas formas de se comunicar quando os filhos nascem e o trabalho desafia;

·    Manter a admiração já que os desafios da vida mudam o relacionamento [aumentando a tendência de só ver o lado negativo];

·    Saber que casamento não é baseado apenas nos “bons momentos”, mas momentos de despreocupação e diversão são importantes.

·    Motivar... para capitalizar os pontos fortes e minimizar os fracos.

Viver tudo isso é possível quando se sabe o temperamento do cônjuge.

3 – Aproximar-se mais de Deus.

          A união com Deus é o parâmetro de todas as relações. Após o Pecado Original nem sempre fazemos o que devemos, pois a vontade ficou enfraquecida e o intelecto obscurecido. Ficamos divididos e incapazes de superar o ataque das trevas, do caos e do mal.

          A intimidade com Deus ajuda a desenvolver a compaixão, humildade, ternura e compreensão com os outros. A superar a tendência a tristeza. A escolher Jesus como melhor amigo. A internalizar e personalizar a fé procurando contribuir com os próprios talentos.

O crescimento espiritual sempre implica uma vida de oração profunda e uma vida humilde, de submissão à vontade de Deus, vivida na caridade. A santidade está na vontade, porque se amamos a Deus, iremos certamente terminar com Ele. Seremos capazes de amá-lo se nós o conhecermos e se nós nos conhecemos. Deus é constante e nós não. Ama incondicionalmente e nós não. Deus é sempre fiel e nós não. Se estamos conscientes de nossos pontos fracos e tendências naturais, seremos mais capazes de impedir essas falhas e tendências ao pecado que brotam de nossas inclinações, feridas pelo Pecado Original (BENNETT, 2020, p. 208).

IMPORTANTE SABER

·    Nem todos podem se encaixar nos quatro temperamentos clássicos já que somos únicos e nenhum indivíduo está fechado em uma forma específica de comportamento.

·    O temperamento não revela a pessoa inteira. Não é aprendido ou que surge a partir de traumas ou memórias reprimidas. É algo natural.

·    Não selam nosso destino.

·    Não são imutáveis.

·    Falta de autoconhecimento, pecado habitual, doença mental e educação desiquilibrada atrapalham a descoberta do temperamento.

 

BENNETT, Art & Laraine. O temperamento que Deus lhe deu: a chave de ouro para conhecer a si mesmo, se relacionar bem com o próximo e se aproximar mais de Deus. Tradução de Tamara Fraislebem. Campinas-SP:  Ecclesiae, 2020. 220p.


terça-feira, 6 de abril de 2021

O NOME DA ROSA (THE NAME OF THE ROSE)


Ao chegaram ao norte da Itália em 1327 para um debate envolvendo representantes do Papa e a Ordem franciscana, o monge William de Baskerville e o jovem noviço Adson de Melk se deparam com mortes misteriosas no mosteiro. Wiliam e Adson começam a investigar até descobrirem que elas estão relacionadas a um livro, que está em alguma parte do local.

Quatro coisas se tiram do filme:

Livros podem conter sabedoria e ideias diferentes das nossas que podem levar-nos a duvidar daquilo que acreditávamos ou tomávamos como certo nos forçando a mudar de ideia;

Atribuímos ao sobrenatural aquilo ao qual não sabemos ou não temos respostas;

Chega-se a verdade investigando os fatos, excluindo e incluindo raciocínios. Resistir ou relutar em aceitar ela é dar espaço para a maldade reinar.

William de Baskerville é o único que apresenta lucidez diante das mortes misteriosas no mosteiro (questionando a velocidade com que seus pares atribuem às forças demoníacas sem considerar antes as forças naturais). Ele usa de suas deduções, inteligência, observação, perspicaz e conhecimento dos filósofos gregos para chegar a verdade.   

O Nome da Rosa foi adaptado do livro homônimo de Umberto Eco (1930-2016). A narrativa seguindo uma linha investigativa e de mistério fazem o filme valer a pena. Há uma leve cena de nudez, mas ela está por um motivo e quem assistir vai entender.  

                                                                                                      Atualizado em 25/02/2023

De: Jean Jacques Annaud. Com: Sean Connery, Christian Slater, F. Murray Abraham, Feodor Chaliapin Jr e Michael Lonsdale. ALE/ITA/ING, 1986, 2h06 min.




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