terça-feira, 25 de outubro de 2016

ANSIOSO, EU?! NÃO!.....................TODOS NÓS!!!!!



              O excesso de informações causa diversos problemas: A impaciência! Queremos tudo no nosso tempo! Não desfrutamos o presente, vivemos no passado e sofremos por antecipação por algo que tem 10% de chance de acontecer! Apresentamos dificuldades em lidar com perdas e frustrações! Não suportamos os outros por não serem como nós! Não aceitamos a realidade como ela é! Mergulhamos em pensamentos e sonhos! Vivemos constantemente ansiosos! Pensamos em muitas coisas! Nossa boca está fechada, mas a cabeça está a mil! Não dormimos bem! Acordamos cansados! Vivemos angustiados! Não temos paz!

            Neste século tão inquieto, barulhento, imediatista e consumista nos tornamos viciados em internet, celular e informação. O que deveria ser algo de bom não é, pois com tudo isso fica impossível de parar. Fazer uma pausa. Dar um stop e cuidar de nossas emoções. A toda hora sentimos que como por impulso a necessidade de fazer algo. Não filtramos o que entra na cabeça. Sabemos muito sobre o mundo desde fatos históricos às notícias em primeira mão, mas não sabemos nada sobre nós mesmos. Somos imaturos emocionalmente. E pior, não a tempo de cuidar dessa parte, já que estamos vivendo para o depois de amanhã.

            Muito raramente DUVIDAMOS, CRITICAMOS e DETERMINAMOS algo para a vida. Deixamos ser levados “pelas coisas”, “pela onda do momento”. Uma hora estamos aqui, outra hora estamos ali. Antecipamos tudo e o resultado é ver crianças com a mentalidade e saúde emocional de um adulto. E com muita experiência.

            Para sair dessa e equilibrar nossa saúde mental são necessárias muita paciência, esforço, perseverança e muita determinação. É fundamental se apoiar em algo mais forte que nós mesmos, pois sem essa ajuda não vamos conseguir!

Fontes:


CURY, Augusto. Ansiedade: como enfrentar o mal do século. São Paulo: Saraiva, 2015. 160p. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

AGNUS DEI



             Inspirada numa história real, em dezembro de 1945, Mathilde Beaulieu (Lou de Laage), uma enfermeira francesa ajuda a um grupo de freiras polonesas grávidas, vítima de estupro por soldados soviéticos. As sete irmãs que sofreram o abuso tem reações diversas. Algumas aceitam a maternidade, já outras rejeitam, tendo medo de irem ao inferno por quebrarem o voto de castidade. No início, Mathilde receia, mas com o tempo elas e as irmãs criam um vínculo afetivo forte.

            O filme aborda a Fé no Deus invisível e silencioso em meio a uma tragédia. Desenvolvemos o pensamento que Deus não permitiria que fossemos acometidos por grandes sofrimentos na vida. Contudo, Deus e vida são  mistérios difíceis de explicar. O que sabemos é que eles surpreendem. Para bom ou ruim.

            Diante de dilemas acabamos por tomar decisões. Decisões que acabam nos consumindo por dentro. “Dará certo ou errado?”. Decisões desagradáveis aos olhos dos outros. As experiências de vida acabam nos ajudando a encarar situações futuras. Nos dão forças para “segurar a onda” e manter o equilíbrio. Às vezes o pensamento no Bem maior e nas Recompensas Eternas causam cegueira nos impedindo de pensar racionalmente. Por medo da vergonha e humilhação acabamos tomando atitudes reprováveis.

             A dor une e fortalece. Uma enfermeira se sensibiliza a dor alheia ao tempo que reaviva a Fé àquelas irmãs que estavam em momento de crise.

            Dores acontecem para sermos curados. A desobediência a Deus traz consequências nefastas a todos. Mas, Ele em sua infinita misericórdia envia samaritanos, estrangeiros para nos lembrar de que na vida é preciso transgredir e reconstruir o que foi destruído.



De Anne Fontaine, Com Agata Buzek, Agata Kulesza e Vincent Macaigne, FRA/POL, 2015, 1h55min.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

SMALLVILLE, A TEMPORADA DERRADEIRA!!!



          “Grandes homens e mulheres são definidos pelos seus inimigos.” Sintetiza Lex Luthor (Michael Rosenbaum) a Clark Kent (Tom Weling). Essa conversa e reencontro é a melhor parte da décima temporada de Smallville. “Estamos destinados a ser grandes homens por causa do outro[..]. O herói é tão bom quanto seu inimigo”, finaliza. Esse diálogo foi capaz de fazer um raio X da série da oitava até essa temporada. Corroborando que um bom elenco pode sustentar uma história bem intencionada que não alcança o que queria almejar.

 O ator é bom quando uma vez após sua atuação, você não esquece de suas cenas. Você memoriza as falas e as toma para você. E vê várias e várias vezes a mesma cena. As saídas de John Schneider (Jonathan Kent), Annette O’Toole (Marta Kent), John Glover (Lionel Luthor) e de Rosenbaum foram necessárias, mas o buraco deixado por eles não foi preenchido. As pontas que fizerem durante a temporada só fez lembrar os tempos dourados da série. Eric Durance (Lois Lane), Cassidy Freeman (Tess Merence), Justin Hartley (Oliver Queen) e Alisson Mack (Chloe Sullivan) e o elenco secundário apesar de serem simpáticos, não conseguiram tornar o enredo atraente.

A temporada foi fraca. A existência de uma realidade alternativa só me causou estranheza; O romance de Clark e Lois nesse seriado não era preciso; Os inimigos não foram bem trabalhados assim como os Vigilantes; Não mostraram Tom usando a roupa do Super Homem de corpo inteiro; Poucos episódios inspiradores.

 Mesmo assim não foi capaz de estragar toda série. Rsrsrsrsrs.


Smallville, desenvolvido por Alfred Gough e Miles Millar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

V DE VINGANÇA (V FOR VENDETTA)


           V de Vingança, baseado no HQ de Alan Moore e David Lloyd, é instigante e bem atual. Nos mostra num futuro não tão distante um país dominado pela opressão, alta censura, vigilância, manipulação das informações e violência por aqueles que deveriam proteger o povo. Nas palavras do diretor James McTeigue: “A história da obra é bastante complexa. De um lado temos o protagonista que é altruísta. Acha que pode provocar grandes mudanças se fizer com que o povo se una e perceba como o governo de alguma maneira perdeu o controle, já que estão dando a eles o pão e o circo de cada dia. Mas ele tem uma grande ambiguidade moral já que também busca uma vingança homicida contra todos que lhes fizeram algum mal”.  

        Nos colocamos no lugar dos dois personagens principais. Vendo por um ângulo achamos até justificável a vingança de V (Hugo Weaving), afinal para tudo se tem limite e toda ação provoca uma reação. Evy (Natalie Portman) precisava enfrentar seus medos. Sua relação com V provocou mudanças mútuas. Mudanças significativas, pois todos acabam encontrando aquilo que achavam que não seria mais possível. No fundo no fundo não queremos sair por aí destruindo prédios ou fazendo justiça com as próprias mãos e nem mesmo viver guiado por ideias.

          Destaque para a influência da Arte (cinema, música, pinturas) como escapismo e felicidade para encarar uma realidade cruel. Por fim dar para afirmar que o filme possui cérebro e coração e não é apenas “mais um” filme de ação.



De James McTeigue, Com John Hunt, Stephen Rea e Stephen Fry, EUA/ALE/ ING, 2005, 2h12min.
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