Este blog é a oportunidade de expressar em palavras um pouco dos muitos pensamentos que estão em minha cabeça.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
UM INIMIGO MORTAL DA IGREJA: AS IDEIAS!
domingo, 20 de dezembro de 2015
O DOM DA PROFECIA
Como Dom carismático profetizar é proclamar para a um grupo
de pessoas ou alguém em particular uma palavra inspirada por Deus sobre sua
vida ou determinada situação. Por vezes, a profecia diz respeito ao futuro, mas
nunca com o objetivo mesquinho de adivinhá-lo.
A experiência mostra que, em geral, as profecias anunciadas
durante os momentos de oração são palavras de aconselhamento, ânimo, incentivo
e apoio mediante o amor com que Deus cuida dos seus filhos. Deus revela o que
acontecerá no futuro a fim de consolar seus filhos, preveni-los e salvá-los.
(MENDES, 2008, p. 37).
Deus disse a uma senhora: “Coragem! Eu não permitirei que
sua família se desfaça.” O marido havia a abandonado fazia poucos dias e,
durante anos, aquela promessa foi a sua força e o seu sustento, até que
finalmente a profecia se cumpriu e o seu lar foi restaurado. (MENDES, 2008, p.
31).
A palavra de profecia não tem a intenção de satisfazer
nossos desejos e sim revelar a vontade de Deus. Agora para ser cumprida precisa
ser ouvida e obedecida. Depois deve ser testemunhada para as pessoas.
A pessoa que recebe a profecia, não recebe a frase inteira.
As palavras surgem em seu coração separadamente, uma por uma. A pessoa é tomada
de um sentimento intenso. Sua voz não muda, apenas a maneira de falar. Suas
palavras ganham vigor e certeza. Ela reconhece que tais palavras não poderiam
sair dela mesma e que só Deus era capaz de realizar aquilo.
A pessoa a quem a profecia se direciona sabe que vem
de Deus. Sente uma paz indescritível no coração e fica renovada.
Corre-se o risco da profecia ser imperfeita por misturar
sentimentos pessoais, por isso a importância de ser proclamada às pessoas para
que seja discernida. Quem falou? Foi Deus? Foi o homem? ou o diabo? Do homem vem a ‘não
profecia’. A pessoa quer apenas ser reconhecida, falar palavras bonitas e boas.
Do diabo vem a ‘falsa profecia’. Causa medo, inquietação, angústia, acusação.
Essas profecias não se cumprem. De Deus vem o consolo, a paz, a alegria.
A profecia não contradiz a Bíblia, a Tradição
Apostólica e o Magistério da igreja.
MENDES, Márcio. O dom da profecia. 18ª edição. São Paulo: Canção Nova Editora, 2008. (Coleção Dons do Espírito). 91p.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
A ORAÇÃO EM LÍNGUAS
O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Rm8, 26
O dom de línguas, também chamado de glossolalia(do grego “glóssa”= falar e “laló”=língua), é uma oração difícil de se explicar. Não é pronunciar palavras estrangeiras ou sem ordem. Não é ficar fora de si, Pois a pessoa sabe exatamente o que está fazendo e pode começar e parar quando quiser.
Trata-se de uma oração feita em língua desconhecida, em que a pessoa pronuncia sílabas, palavras, frases cujo significado ela não conhece. Permite que a boca fale dos sentimentos que o próprio Espírito Santo despertou em seu coração. (MENDES, 2007, p. 20).
A oração em línguas sempre existiu e após o II Concílio Vaticano está muito forte e atuante em Movimentos e Associações da Igreja Católica como a Renovação Carismática e as Novas Comunidades. É um dom misterioso, pois não é uma linguagem da inteligência, mas da alma, do coração, do espírito.
Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus; ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito. I Cor 14, 2.
A pessoa começa cantando, com músicas e palavras que ela mesma conhece. Pode cantar, inclusive, em meio aos seus afazeres, no meio de seus trabalhos do dia-a-dia. De repente, o coração se enche de tal alegria e de tamanho amor, que a pessoa não se prende mais às sílabas daquelas palavras que estava cantando, abandona as sílabas e deixa brotar outras novas, outros sons. Aquelas palavras novas ganham asas e começam a voar, surgem livremente do coração. (MENDES, 2007, p. 72).
O mesmo se dá com a oração que não é cantada. A pessoa começa a louvar a Deus com suas palavras e com sua inteligência até que o coração, não encontrando mais nenhuma palavra à altura daquele louvor, se abandona ao som das sílabas, conduzindo pelo amor que o Espírito Santo colocou em sua alma. (MENDES, 2007, p. 73).
Parte de nós uma vontade sincera e humilde de se entregar a Deus e receber e usar os dons que Ele nos dar. Para entendê-los é importante nos aprofundar na Igreja: A meditação das Sagradas Escrituras; o uso dos sacramentos; a leitura do Catecismo; a leitura da vida dos Santos, o conhecimento da Tradição e etc.
Algumas distinções.
Orar em línguas é uma coisa e falar em línguas é outra.
Orar em língua é falar com Deus pessoalmente. Todos podem fazer isso quando estão reunidos. Já o falar em línguas é uma profecia. Uma ou duas pessoas no máximo dirigem uma mensagem para assembleia. Quando se trata da tal, é preciso que uma outra pessoa interprete ou “traduza” a mensagem. A assembleia ou a pessoa a qual a mensagem de destinou precisa “confirmar” se o que foi dito partiu de Deus ou não. Como? A própria pessoa sente que é de Deus e acredita. Posteriormente ela deve testemunhar às pessoas o que Deus fez na vida dela.
Após um momento intenso de oração, em geral, depois de um bom tempo de oração em línguas, faz-se um profundo silêncio, cheio de adoração e expectativa para escutar o Senhor. Todos estão em silêncio... de repente, uma única pessoa em todo grupo começa a falar em línguas. Todos escutam. Quando ela termina, todos devem permanecer em silêncio até que uma outra pessoa comece a falar aquela mesma mensagem na línguas que todos entendem, no nosso caso, a língua portuguesa. (MENDES, 2007, p. 113-114).
MENDES, Márcio. A oração em línguas. 23ª edição. São Paulo: Canção Nova Editora,
2007. (Coleção Dons do Espírito). 116p.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
O DOM DA CURA
Cura interior. Lá no fundo do coração, muito bem escondidas existem lembranças dolorosas, traumas, rejeições, não aceitação de si mesmo, falta de perdão, sentimentos de incapacidade, traições, medo, relacionamentos feridos, palavras malditas e etc. Tudo isso nos impede de ter uma vida mais sadia e pacífica. Elas estão num lugar em que somente o amor de Jesus é capaz de sarar. É por isso que Ele nos deu de presente os carismas do Espírito Santo. É por isso que existe a Igreja.
Todos precisam de cura espiritual. Ela não vem da capacidade humana. Não é ciência, nem técnica, nem magia, nem evocação de espíritos. É dom de Deus. A cura não atinge somente enfermidades físicas, mas também o coração.
Como obtê-la?
Pedindo. Pedir algo certo e que seja para nossa salvação Eterna.Por isso, o primeiro passo é rezar e se afastar da vida de pecado. Jesus nos impeli para que façamos tudo o que está ao nosso alcance e lhe peçamos o que está fora de nossas possibilidades.
Ele pode curar ou de forma instantânea, ou apontando onde está a enfermidade para cura acontecer pelos meios humanos. “Dá lugar ao médico, que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária (Eclo 38, 12).”
Onde obtê-la?
Nos Sacramentos (Principalmente Missas e Confissão), nos Grupos de Oração, nas Adorações ao Santíssimo Sacramento, no Rosário.
A cura é a mesma para cada pessoa?
Não. Cada pessoa é diferente e a cura é um processo que pode durar dias, meses ou anos. Às vezes a pessoa precisa ser ouvida ou acompanhada de um modo reservado por um grupo ou comunidade.
A cura pode não acontecer por uma série de obstáculos:
Ø Falta de conhecimento em não pedir saúde para Deus;
Ø O apego a doença onde a pessoa se aproveita de sua situação para receber atenção, carinho e conforto. Mas não quer verdadeiramente a cura;
Ø Preocupação exagerada com a autoimagem surgida pelo medo no que as pessoas vão pensar ao verem buscando auxílio na Igreja;
Ø Maneira de achar que tudo é superstição;
Ø Falta de fé e perdão.
A melhor maneira, portanto, de nos prepararmos é pedir ao Espírito Santo que nos converta mais profundamente a Jesus, que ele retire tudo que possa se colocar como um obstáculo entre nós e Deus. Essa barreira pode ser um pecado grave do qual a pessoa não se arrependeu nem pediu perdão, ou ainda a obstinação em continuar numa vida de erro sem grandes vontades de mudança. (MENDES, 2010, p. 94).
Quantas pessoas se tornaram infelizes porque se fecharam em seu passado. Não conseguiram deixar para trás o que já não existe. Estão amarradas a lembranças difíceis, nocivas, e, por isso, não conseguem avançar. (MENDES, 2010, p. 98).
A falta de perdão faz com que fechemos nosso coração e desconfiemos das pessoas.
É preciso tomar cuidado, pois nem toda cura ocorre por parte de Deus. “Ou porque são mentiras e ali seremos enganados e roubados, ou por se tratar de algo pior, movido por forças malignas [ II Tes 2, 8-12], [Dt 18, 9-14]. (MENDES, 2010, p.34)”.
Há casos onde o Senhor não dá a cura. Nesses, somos
convidados a viver os sofrimentos juntamente com Ele e nossos irmãos.
MENDES, Márcio. O dom da cura. 26ª edição. São
Paulo: Canção Nova Editora, 2010. (Coleção Dons do Espírito). 248p.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
DONS DA CIÊNCIA E SABEDORIA
DOM DE CIÊNCIA:
Deus se vale de alguém para dirigir a uma pessoa uma mensagem sobre uma situação (passada ou presente) que só ela poderia saber. A mensagem também poderia ser direcionada a um grupo. Deus faz isso com o objetivo de CURAR, LIBERTAR e SALVAR.
Como sei se a mensagem é de Deus ou apenas da imaginação da pessoa que fala?
É preciso então saber:
1 - O que a pessoa disse;
2 - O que significou para mim;
3 - O que causou em meu coração;
O dom da ciência nunca deve ser usado como forma de obter benefício próprio ou para se aproveitar da pessoa a qual a mensagem se destina. Os dons devem ser usados de forma desinteressada.
DOM DA SABEDORIA
A palavra de sabedoria ensina o que fazer numa circunstância específica. Geralmente vem através de conselhos.
É entendido que o dom da ciência revela um problema e da sabedoria mostra a solução.
É BOM SABER: Tudo acontece por meio da vontade de Deus; Não vai contra a medicina; Nenhum dom carismático
contradiz o que ensina a Palavra de Deus;
Deus não provoca males àqueles que não acolhe seus conselhos; É preciso testemunhar o que Deus fez! Cf. Tg1, 5-6; Tg3, 13-15; Mt22, 15-22; 1Cor1, 20-25.
MENDES, Márcio. Dons
de ciência e sabedoria. 21ª ed. São Paulo: Canção Nova Editora, 2008.
(Coleção Dons do Espírito). 125p.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
SÓ POR HOJE E PARA SEMPRE
Durante 29 dias internado numa clínica de reabilitação em 1993, Renato Russo num diário relatava alguns fatos de sua vida. Neles é mostrado o outro lado do artista: a do homem
Como qualquer ser humano queria preencher o vazio de seu coração. Mas as coisas não saíram como sua cabeça esperava. Suas composições expressavam sua solidão, carência e depressão.
Não tem como deixar de lado ou ignorar aquilo que o fez ir
àquele lugar: a dependência química. O próprio Renato reconhecia que as drogas
e o álcool não resolveram em nada seus problemas. O efeito sempre foi ruim, em
si mesmo e nas pessoas ao redor.
Ele percebeu que estava no fundo do poço, mas queria redenção e se reencontrar na vida. Talvez seja por isso que esse livro tenha importância. "Só por hoje vou me lembrar que sou feliz" canta em uma canção. O livro serve de ajuda àqueles que querem um recomeço na vida.
Depois dali, a Legião Urbana lançou O Descobrimento do Brasil onde há umas das melhores canções da banda, Perfeição.
RUSSO,
Renato(1960-1996). Só por hoje e para sempre: diário de um recomeço. (Organização e notas de
Leonardo Lichote) São Paulo: Companhia das letras, 2015. 167p.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
OS INDOMÁVEIS (3:10 TO YUMA)
domingo, 20 de setembro de 2015
POR QUE A VIDA TÁ FICANDO TÃO SEM GRAÇA?
domingo, 6 de setembro de 2015
O DOM DO DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS
Discernir é separar aquilo que é bom do que não é. Na realidade cristã, separar aquilo que vem de Deus, do Diabo ou da natureza ferida do homem. É a oportunidade de permitir que o Espírito Santo ilumina nossa inteligência, toque nossos sentimentos e coração, guiando nossa vontade para cumprir o que Deus nos pede.
O meio para que o Espírito Santo nos “fale” é a oração. Mas apresentamos dificuldades em rezar devido a:
Ø
A preguiça;
Ø
Desânimo interior;
Ø
Desconfiança de que
Deus não nos atenderá por causa de algum pecado que cometemos;
Ø
Os inúmeros apegos que
tornam o coração pesado;
Ø
A decepção quando Deus
não faz exatamente o que pedimos;
Ø A dificuldade em aceitar a bondade do Senhor, que nos atende gratuitamente apesar de nossos erros;
O contrário do discernimento é a confusão. Confuso é aquilo que não é claro, que causa desordem e perturbações.
Satanás é um espírito que não tem poder sobre nós a não ser que permitamos. Ele se aproveita de nossos pensamentos, desejos e imaginação para contar uma mentira fazendo-nos pecar. Sua intenção é no separar de Deus para que fiquemos no desespero e na angústia.
Ao homem e mulher de fé é preciso entender que estamos numa batalha espiritual, já que “não são com homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades.”
Cristo veio para destruir as obras de Satanás. Nos deu o
Espírito Santo para que cheguemos ao conhecimento da verdade. É a verdade que
nos fará viver a vida de uma forma mais plena e livre de qualquer mal que
atrapalhe.
MENDES, Márcio. O dom do discernimento dos espíritos. São Paulo: editora Canção Nova, 2007. (Coleção Dom do Espírito). 169p.
Atualizado em 13/03/2024
terça-feira, 18 de agosto de 2015
MAGNÓLIA
De Paul Thomas Anderson, EUA, 1999, 3h08min.