O corretor da Receita
Federal, Harold Crick (Will Ferrell) passa a ouvir uma voz feminina narrando
todas as suas ações até se desesperar ao saber que está prestes a morrer. Aconselhado
por uma psiquiatra pede ajuda a um professor de literatura (Dustin Hoffman) na
tentativa de saber quem é a dona da voz. Descobre que é personagem de uma
autora (Emma Thompson) que tem o costume de matar seus protagonistas em seus
livros. Nesse embrolho acaba se apaixonado por uma cozinheira (Maggie
Gyllenhaal).
Harold controla seu tempo. Faz tudo do
mesmo jeito e padronizado. Algo vai mudar sua rotina para sempre. Diante de um
final imutável é tomado por um sentimento de entrega ao olhar para sua vida mal
vivida e insossa. Mas é surpreendido por algo muito bom que traz muita
felicidade a sua vida. Harold deixa de fazer as coisas de modo mecânico e
percebe que pode ser o autor de parte da própria história.
Ironia. Passamos
a viver a vida com mais vontade na morte iminente. Sabendo do fim buscamos realizar
nossas maiores vontades.
De Marc Forster, EUA, 2006, 1h53min.