sexta-feira, 29 de julho de 2016

A LIBERDADE INTERIOR




            Ser livre é ter uma gama de opções da qual aquela que mais satisfazer é a melhor? É vencer os obstáculos impostos pela sociedade e ultrapassar os próprios limites? É controlar a vida?

          Se tudo não é como se quer vem a revolta com a vida, com as situações que permitiram que certas coisas acontecessem, com Deus, com as pessoas e consigo mesmo. Essa revolta vem acompanhada de uma vontade de se esconder de tudo e todos.

          É comum se lamentar do passado e principalmente dos projetos que não deram certo. É compreensivo ter medo de tomar decisões definitivas com o receio de o resultado for (mais uma vez) decepcionante. Por vezes se imagina o que poderia ter acontecido (ou porque não ter acontecido) fazendo com que atitudes inadequadas ocorram. Perde-se energias tendo relacionamentos afetivos destruidores onde acha-se que o outro deveria ser como eu quero que ele seja. Na agitação busca-se soluções precipitadas que no final nada resolvem.

          Há muitos caminhos. Muitas possibilidades. Muitas respostas. E alguns encontram a liberdade interior pela fé, amando Aquele que ama como somos (não da forma como deveríamos ser). É Ele que nos dar a força para entender que se cresce através de situações a qual não se tem controle; que se tem que decidir por si mesmo.

          É difícil de aceitar a ideia de viver na fé em Cristo com pensamentos, experiências pessoais e dezenas de questionamentos e pontos de vista. Mas onde  adquirir a capacidade de amar um amor livre de cobranças? Como fortalecer o interior? Como superar as inseguranças e os temores? Não ser consumido pelos fracassos e olhar com perseverança para o futuro?


PHILIPPE, Jacques. A liberdade interior. 8ª ed. Aquiraz-CE: edições Shalom,   2011.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A VIDA NO PODER DO ESPÍRITO SANTO





MENDES, Márcio. A vida no poder do Espírito Santo. São Paulo: editora Canção Nova, 2007. 103p.

            A pessoa ao receber o Sacramento do Batismo ganha de Deus um dom (carisma) para usar ao bem comum. Existem na Igreja os Dons Carismáticos do Espírito Santo. São nove: Dons de língua, Interpretação das línguas, Discernimento dos espíritos, Fé, Milagres, Cura, Ciência, Sabedoria e Profecia.


Recebemos esses dons no batismo no Espírito Santo (ou Efusão do Espírito Santo, termo mais utilizado).  É o momento onde experimentamos sua força, unção e poder. Muitas vezes recebemos a cura de nosso coração e uma renovação interior, além de iluminar nossa inteligência para compreender as Sagradas Escrituras. Trata-se de um momento de mudança. Mudança de critérios e  maneiras de pensar e agir.

O Espírito Santo é a força do alto que toma nos braços o homem sem entusiasmo, sem coragem e o leva a agir. Ele é a força dos fracos. Deus vem ao encontro daquele que já não tinha planos nem projetos para o futuro, apenas sonhos frustrados, e inverte a situação. Levanta a pessoa, e a faz agir. Antes, ela desistia de antemão, não acreditava em si mesma, e a vida a arrastava. Agora, porém, tudo mudou: é a experiência de um nascer de novo. (MENDES, 2007, p.41).

            Para receber este fogo que cauteriza nossos males e luz que ilumina o mundo é preciso ter fé confiante e desejar do fundo do coração. Não apenas falar da boca para fora ou pedir achando que não vem, mas confiar verdadeiramente. Só compreende quem experimentou o Espírito Santo. Deus nos atrai para experimentarmos seu amor e abandonar nossas preocupações deixando Ele ser o guia da nosso vida.


sexta-feira, 1 de julho de 2016

TERRA DE MARIA (MARY’S LAND)



          Terra de Maria do diretor Juan Manoel Cotelo é fofo e comovente. Na historia, um homem que se diz “advogado do diabo”, interpretado pelo próprio diretor, sai pelo mundo para saber o que aconteceu com pessoas depois que passaram a pedir intercessão a Maria, em especial a de Merdugorje (Aparição ainda não reconhecida pelo Vaticano). Numa espécie de documentário, Juan encontra testemunhos de curas, milagres e mudança de vida de pessoas que buscavam um sentido maior para suas vidas e que foram tocadas pela mãe de Deus. 

            Por ser de temática religiosa, o filme não desperta muito interesse de um público acostumado e avido por películas que trazem um tom sombrio, negativista, vingativo e violento. Como abordado em Os três segredos de Fátima, a força está nas palavras. “A mídia só se interessa em falar dos padres pedófilos e mulherengos! Não querem saber dos padres bons”. “Veja Deus não pelo o que os outros fazem, mas a partir de seu comportamento. Você é a igreja!”. “Buscamos a Deus pelo coração!”.

            Como mencionado o filme faz uma referência bem insistente a Nossa Senhora de Merdugorje e embarca em temas sem causar polêmica (como os malefícios do aborto).

De Juan Manoel Cotelo, 2013, Espanha, 1h56min.


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