quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ESCRAVOS DAS MÁQUINAS E DO TEMPO




cinemadeprimeira07.blogspot.com

          Pessoas e coisas. Observando bem toda a história, as coisas foram mais aperfeiçoadas do que as pessoas. E toda vez que cresciam, mais os humanos diminuíam. Diminuem em todos os aspectos, mentalmente, fisicamente, moralmente e etc.

          As máquinas vieram para ficar. Com os veículos diminui a distância de um local para o outro favorecendo ganho de tempo. O trabalho manual, falho e imperfeito foi substituído pelo qualitativo, eficaz e quase perfeito computador. A televisão oferece educação, saúde, cultura, lazer e informação (Em alguns canais via satélite) de uma forma bem dinâmica.

          E o esforço? A preguiça ou falta de energia é a conseqüência do lado negativo das máquinas! Tanto que mais destrói do que constrói. Elas contribuíram para que tudo seja feito no estático. Para realizar as atividades acima basta ficar sentado. Só os sentidos “trabalham”, particularmente a visão e a audição. O corpo não trabalha mais. Ficou tão acostumado com a estagnação que qualquer esforçozinho piora tudo e lá vêm as dores musculares. O corpo precisa de movimento. Pernas e mãos precisam funcionar para o coração funcionar. Sem isso, mais lento fica. Vai caindo, caindo, caindo até o chão e nunca mais levantar. O mais frustrante é que tudo contribui pra isso. No trabalho cada vez mais as máquinas são necessárias porque diminui o custo, o tempo e aumenta a qualidade e o lucro.
          E a saúde? Está sendo recomendado a cada esquina que se faça atividades físicas, contudo são pouquíssimos os lugares que se podem fazer. Quer fazer caminhada? Cuidado com os assaltos, o sol bem quente, e olhe lá se você pode fazer tal atividade. Precisa ir à academia? Certo, pode pagar? Todas as academias e os profissionais são de qualidade?

          Pouquíssimas são as pessoas que podem se cuidar. Quantas pessoas você conhece que trabalha pouco e ganha mais? Tem mais tempo livre? A medida que os anos transcorrem, menos se vê satisfação. O dinheiro está indo para bolsos de poucos e os espaços que oferecem trabalho digno também. Será que se pode reverter tudo isso?


quemtemmedodademocracia.com

         E o tempo? “O tempo está passando rápido demais, mas o relógio continua na mesma velocidade.” Tão rápido, tão instantâneo. Quando menos esperar já virou lembrança! Alguns querem que ele volte para lembrar daquilo que foi ou alguns querem que ele avance para esquecer aquilo que foi. Existe a mudança? É tão fundamental ser jovem o tempo todo? Ser mais velho é significado de saber mais ou viver mais? Com o tempo as resposta inexistem e as perguntas aumentam e mudam.

Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 8º Bloco


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

UNIVERSIDADE: DOIS ANOS RESTANTES


                                                          inconstanciia.blogspot





          Ironia. A palavra que define o que foi esses quatro anos na Universidade. Assim como foi dito na primeira postagem desse blog. Realmente tudo que se esperava acontecer não aconteceu. A tentativa de aprender a trabalhar em grupo só resultou em aprender ainda mais a trabalhar sozinho. Aquela idéia de que viria ânimo pra se esforçar para realizar algum trabalho foi ilusório. Venho preguiça e mais preguiça carregada de falta de vontade pra tudo. A curiosidade de saber como funcionava as atividades no ambiente acadêmico só resultou em decepção e vontade de ficar com o “bico fechado.”

         Todo planejamento é estragado por causa da palavra de cinco letras: G-R-E-V-E. A única vítima é o estudante que tem seu estímulo e tudo que não se pode supor afetado. O problema deve está muito além das quatro paredes da sala de aula e das reuniões da reitoria. É nacional. A educação pública sempre vai está aleijado porque ninguém acredita nela. É irônico o político falar que acredita no ensino público e matricular seu filho numa escola privada... sem mais o que dizer.

         Mas existe um lado positivo. As pessoas. Os amigos que conheceu lá. As conversas, os passeios é o que vale a pena nos anos da graduação. É a única parte boa, pois fora da Universidade o mercado é cruel e competitivo. Poderá trabalhar ou se passar nos concursos ou com ajuda do QI(Quem Indica). No mais tudo vai depender sabe lá do quê. Deus, Sorte, Esforço...

Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 8º Bloco



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

POR QUE QUE MONOGRAFIA É UMA DOR DE CABEÇA ?

                                                       cursosdosenai.com.br

          Porque é obrigado a fazê-la como requisito para conseguir o diploma universitário. Só aí já é um estímulo. ESTÍMULO. Está a palavra que é tudo na hora da elaboração de uma monografia. Sem ele não haverá leitura e nem escrita.

          Estímulo se liga muito bem com a CRIATIVIDADE. Não basta sentar na frente do computador e aí “tcharam”, a idéia apareceu! Escrever palavras próprias envolve processo de muita leitura referencias e também muita vontade de lê-las. VONTADE nem sempre existe com textos longos, enfadonhos, fonte 10 (Times New Roman) e outras chatices mais...

          ÂNIMO. Ganhar não sei de onde. Mais é pertinente ter. Não importa como ter ânimo. Seja através da música, de um filme, de uma experiência inusitada ou da conversa animada com alguém. Ajuda muito a ter ânimo quando se gosta do assunto a ser tematizado. Tendo esse requisito já é meio caminho andado e vai ser menos sofrido criar o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).

          Se não gostar de ler ou escrever(qualquer coisa!) vai se angustiante. Vai se estressar  por qualquer coisa e vai passar horas e horas na frente do PC. Sem falar do conhecimento de gramática, sintaxe e vocabulário, bem necessários que se não forem praticados antecipadamente... imagina aí...

          O bom senso diz que para a criação da monografia ser menos sofrida é preciso gostar de escrever e ler muito. Mas o que acontece quando o indivíduo  ler muito e ainda sim fica horas no computador mexendo a barra de rolagem do Word pra cima e pra baixo torcendo para idéia vir? Organizar os pensamentos é complicado quando nem as fontes que leu tem ligação uma com a outra. Boa sorte para você e para mim!


Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 8º Bloco

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O ESFACELAMENTO DA FAMÍLIA POR DENTRO E POR FORA


          O significado de família hoje está sendo extinto da cabeça de todo mundo, pior, aquilo que a família representa também. A busca pelo hedonismo faz perder a direção e o controle da vida. O sexo é pivô de tudo. O desejo pela carne, o instantâneo e o prazer passageiro aumentam a vontade de querer mais. Uma falsa felicidade que mais traz decepção do que satisfação destruindo por completo a alma de quem pratica o ato de forma muito desordenada.

          A destruição tanto acontece por dentro e por fora. Casamento hoje é só uma festa que depois de acontecido torna-se uma memória expressa em fotos para mostrar a beleza dos noivos e dos convidados naquele dia especial. Depois de passado o sonho começa a penúria. O importante, o necessário e o sacrifício dar lugar a um amontoado de paranóias, comportamento estranhos e desejos bizarros. Alguns pensam que o significado do casamento é (desculpem os termos que vou usar.) é “dar uma” todo dia e a toda hora. O casal em vez de conversar sobre a educação e saúde dos filhos, da rotina de trabalho, da conversa com os amigos e saber o que pensam sobre vida prefere discutir: “Amor estou indo muito rápido. Preciso tentar outras maneiras de melhorar minha performance para colocá-la(o) nas alturas!!!”

         O mais estarrecedor é que as crianças estão crescendo que essa linha de raciocínio (loucura!) dos adultos. O fundamental não é ter amigos, é ter namorado(a) pra andar de mãozinhas dadas e ir para qualquer lugar. Chegando a adolescência o sexo “dar uma girada na cabeça” dos “caboquis” (Rapazes na linguagem walteriana.). O objetivo final é levar a menina pra cama para depois falar aos outros caboquis como foi a experiência. E para chegar ao intento vale qualquer palavra ou gestos enganadores. Quando algo acontece de errado e uma criança vem a caminho o caboqui bate em retirada. Problema é da garota que vai passar os 7 ou 9 meses com a criança na barriga passando pelas dificuldades da maternidade. O caboqui não se contenta e resolve montar várias filiais para o ciclo da vida continuar. A criança crescerá sem o afeto paterno tornando-se uma pessoa carente que faz qualquer coisa de errado para chamar atenção.

          Não muda muito para aqueles que aceitam cuidar da filho e optam pelo casamento. O casal ligadaços no sexo, afinal, o que fez cada um se interessar pelo outro foi a roupa, o cheiro e a aparência “do fica”, ignora as palavras compreensão e confiança. “Onde você esteve? Com quem? Fazendo o quê? Por que não faz o que quero? Por que sempre tenho que fazer tudo que você quer?”. Se ligar e outro não atende já pensa o ruim. “Tá me traindo né? O que foi que fiz? O outro(a) é mais bonita(o), rico e inteligente? É bom na cama?”

          Sexo em exagero desvirtua. O pior é fugir dele. Está na música, nos filmes, nas noticias, nas conversas de muitas pessoas e fora de casa. É o protagonista que destrói o coração pedaço por pedaço. Pobre das vítimas que são consequêcia dessa vontade sem pingo de noção.


Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 8º Bloco

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