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Pessoas e coisas. Observando bem toda
a história, as coisas foram mais aperfeiçoadas do que as pessoas. E toda vez
que cresciam, mais os humanos diminuíam. Diminuem em todos os aspectos,
mentalmente, fisicamente, moralmente e etc.
As máquinas vieram para ficar. Com os
veículos diminui a distância de um local para o outro favorecendo ganho de
tempo. O trabalho manual, falho e imperfeito foi substituído pelo qualitativo,
eficaz e quase perfeito computador. A televisão oferece educação, saúde,
cultura, lazer e informação (Em alguns canais via satélite) de uma forma bem
dinâmica.
E o esforço? A preguiça ou falta de
energia é a conseqüência do lado negativo das máquinas! Tanto que mais destrói
do que constrói. Elas contribuíram para que tudo seja feito no estático. Para
realizar as atividades acima basta ficar sentado. Só os sentidos “trabalham”,
particularmente a visão e a audição. O corpo não trabalha mais. Ficou tão
acostumado com a estagnação que qualquer esforçozinho piora tudo e lá vêm as
dores musculares. O corpo precisa de movimento. Pernas e mãos precisam
funcionar para o coração funcionar. Sem isso, mais lento fica. Vai caindo,
caindo, caindo até o chão e nunca mais levantar. O mais frustrante é que tudo
contribui pra isso. No trabalho cada vez mais as máquinas são necessárias porque
diminui o custo, o tempo e aumenta a qualidade e o lucro.
E a saúde? Está sendo recomendado a
cada esquina que se faça atividades físicas, contudo são pouquíssimos os
lugares que se podem fazer. Quer fazer caminhada? Cuidado com os assaltos, o
sol bem quente, e olhe lá se você pode fazer tal atividade. Precisa ir à academia? Certo, pode pagar? Todas as academias e os profissionais são de
qualidade?
Pouquíssimas são as pessoas que podem
se cuidar. Quantas pessoas você conhece que trabalha pouco e ganha mais? Tem
mais tempo livre? A medida que os anos transcorrem, menos se vê satisfação. O
dinheiro está indo para bolsos de poucos e os espaços que oferecem trabalho
digno também. Será que se pode reverter tudo isso?
quemtemmedodademocracia.com
E o tempo? “O tempo está passando
rápido demais, mas o relógio continua na mesma velocidade.” Tão rápido, tão
instantâneo. Quando menos esperar já virou lembrança! Alguns querem que ele
volte para lembrar daquilo que foi ou alguns querem que ele avance para
esquecer aquilo que foi. Existe a mudança? É tão fundamental ser jovem o tempo
todo? Ser mais velho é significado de saber mais ou viver mais? Com o tempo as
resposta inexistem e as perguntas aumentam e mudam.
Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 8º Bloco
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