terça-feira, 22 de dezembro de 2015

UM INIMIGO MORTAL DA IGREJA: AS IDEIAS!





“A religião é o ópio do povo.”

            Não existe vírus tão letal e eficaz como uma IDEIA. Não se pode ver e nem tocar, apenas sentir. Algo que provoca inspirações, desperta coragens e impulsiona a caminhos até então não seguidos. As IDEIAS são poderosas. Tem dois tipos: aquelas que criam e aquelas que destroem. Uma IDEIA é capaz de atravessar o tempo e chegar a mentes preparadas e ansiosas por algo forte que os motive em viver a vida. Gostando da IDEIA, essas mentes querem deixar como herança o que aprenderam. Deixam para as mentes novas a missão de melhorá-la e passar para os outros até que ela se torne imortal e imbatível.

            Para algumas mentes a religião é vista como algo que tira as pessoas da realidade. Algumas ideologias acreditavam que deveria haver uma luta de classes onde o empregado deveria tomar e dividir o poder do empregador. Essa tomada viria de uma guerra armada. Era preciso destruir para construir. As duas guerras mundiais expos o fracasso desse pensamento, pois os empregados estavam matando um ao outro em nome dos empresários. Partiu-se então para o campo cultural. Os comportamentos. Na Universidade futuros profissionais são treinados pela massa pensante(sociólogos, escritores..) a não acreditar na religião, a duvidar de tudo aquilo que não possa ser visto. Já que para eles, a religião fazia a pessoa esperar pelo transcendente e sobrenatural e a não lutar pelos seus ideais. Que a religião fazia as pessoas aceitar e a não querer mudar a realidade.

            Marxistas, comunistas, socialistas, nazistas e fascistas queriam que o Cristianismo não fosse o grande acontecimento da história. Que Deus era apenas uma invenção do homem. Como fazer isso? Basta plantar no coração da pessoa a semente da inveja, desejar ter o que não se tem. Bastar destruir a base da sociedade, a família (já que se não tem filhos não terá como passar a herança e assim não existirá o setor privado). Incentivar o homossexualismo (pessoa do mesmo sexo não gera filhos)Basta dar liberdade sexual (“Faça amor e não faça guerra”). Bastar incentivar o aborto (o corpo é meu e as regras são minhas). Basta as novelas, filmes, livros incentivarem as pessoas a fazer o que quer de suas vidas.

            Convivemos com duas correntes de IDEIAS. Uma diz que você vai ser feliz se acumular bens materiais e dinheiro, a outra fala de uma sociedade sem classes. Na primeira, a pessoa perde sua saúde indo atrás do dinheiro que quando chega a hora não tem condições de usufruí-lo. Na segunda, a sociedade justa nunca chegou. As duas focam no amanhã, mas é um amanhã que nunca chega. A felicidade se alcançaria aqui na Terra.

          Para o Cristianismo, o sentido da coisa está fora da coisa. O futuro é o além, o Céu. O filho de Deus, Jesus venho para nos ensinar a como viver nossas vidas. Infelizmente essas IDEIAS são tão venenosas que ultrapassou as paredes da igreja e fizeram bons homens firme na fé em meros apostatas. O que é o demônio, a não ser um ser espiritual dotado de ideias?

REFERÊNCIAS

https://padrepauloricardo.org/aulas/visao-historica
https://padrepauloricardo.org/aulas/o-fascismo-e-marxismo-cultural
https://padrepauloricardo.org/aulas/reacao-a-crise-marxista
https://padrepauloricardo.org/aulas/a-infiltracao-do-marxismo-cultural-no-brasil
https://padrepauloricardo.org/aulas/teologia-da-libertacao-e-sua-influencia-na-igreja
https://padrepauloricardo.org/aulas/como-lutar-o-bom-combate
https://padrepauloricardo.org/episodios/e-o-capitalismo


domingo, 20 de dezembro de 2015

O DOM DA PROFECIA



Como Dom carismático profetizar é proclamar para a um grupo de pessoas ou alguém em particular uma palavra inspirada por Deus sobre sua vida ou determinada situação. Por vezes, a profecia diz respeito ao futuro, mas nunca com o objetivo mesquinho de adivinhá-lo.

A experiência mostra que, em geral, as profecias anunciadas durante os momentos de oração são palavras de aconselhamento, ânimo, incentivo e apoio mediante o amor com que Deus cuida dos seus filhos. Deus revela o que acontecerá no futuro a fim de consolar seus filhos, preveni-los e salvá-los. (MENDES, 2008, p. 37).

Deus disse a uma senhora: “Coragem! Eu não permitirei que sua família se desfaça.” O marido havia a abandonado fazia poucos dias e, durante anos, aquela promessa foi a sua força e o seu sustento, até que finalmente a profecia se cumpriu e o seu lar foi restaurado. (MENDES, 2008, p. 31).

A palavra de profecia não tem a intenção de satisfazer nossos desejos e sim revelar a vontade de Deus. Agora para ser cumprida precisa ser ouvida e obedecida. Depois deve ser testemunhada para as pessoas.

A pessoa que recebe a profecia, não recebe a frase inteira. As palavras surgem em seu coração separadamente, uma por uma. A pessoa é tomada de um sentimento intenso. Sua voz não muda, apenas a maneira de falar. Suas palavras ganham vigor e certeza. Ela reconhece que tais palavras não poderiam sair dela mesma e que só Deus era capaz de realizar aquilo.

 A pessoa a quem a profecia se direciona sabe que vem de Deus. Sente uma paz indescritível no coração e fica renovada.

Corre-se o risco da profecia ser imperfeita por misturar sentimentos pessoais, por isso a importância de ser proclamada às pessoas para que seja discernida. Quem falou? Foi Deus? Foi o homem? ou o diabo? Do homem vem a ‘não profecia’. A pessoa quer apenas ser reconhecida, falar palavras bonitas e boas. Do diabo vem a ‘falsa profecia’. Causa medo, inquietação, angústia, acusação. Essas profecias não se cumprem. De Deus vem o consolo, a paz, a alegria.

A profecia não contradiz a Bíblia, a Tradição Apostólica e o Magistério da igreja.

MENDES, Márcio. O dom da profecia. 18ª edição. São Paulo: Canção Nova Editora, 2008. (Coleção Dons do Espírito). 91p.



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A ORAÇÃO EM LÍNGUAS

O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Rm8, 26

O dom de línguas, também chamado de glossolalia(do grego “glóssa”= falar e “laló”=língua), é uma oração difícil de se explicar. Não é pronunciar palavras estrangeiras ou sem ordem. Não é ficar fora de si,  Pois a pessoa sabe exatamente o que está fazendo e pode começar e parar quando quiser.

Trata-se de uma oração feita em língua desconhecida, em que a pessoa pronuncia sílabas, palavras, frases cujo significado ela não conhece. Permite que a boca fale dos sentimentos que o próprio Espírito Santo despertou em seu coração. (MENDES, 2007, p. 20).

A oração em línguas sempre existiu e após o II Concílio Vaticano está muito forte e atuante em Movimentos e Associações da Igreja Católica como a Renovação Carismática e as Novas Comunidades. É um dom misterioso, pois não é uma linguagem da inteligência, mas da alma, do coração, do espírito.

Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus; ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito. I Cor 14, 2.

A pessoa começa cantando, com músicas e palavras que ela mesma conhece. Pode cantar, inclusive, em meio aos seus afazeres, no meio de seus trabalhos do dia-a-dia. De repente, o coração se enche de tal alegria e de tamanho amor, que a pessoa não se prende mais às sílabas daquelas palavras que estava cantando, abandona as sílabas e deixa brotar outras novas, outros sons. Aquelas palavras novas ganham asas e começam a voar, surgem livremente do coração. (MENDES, 2007, p. 72).

O mesmo se dá com a oração que não é cantada. A pessoa começa a louvar a Deus com suas palavras e com sua inteligência até que o coração, não encontrando mais nenhuma palavra à altura daquele louvor, se abandona ao som das sílabas, conduzindo pelo amor que o Espírito Santo colocou em sua alma. (MENDES, 2007, p. 73).

Parte de nós uma vontade sincera e humilde de se entregar a Deus e receber e usar os dons que Ele nos dar. Para entendê-los é importante nos aprofundar na Igreja: A meditação das Sagradas Escrituras; o uso dos sacramentos; a leitura do Catecismo; a leitura da vida dos Santos, o conhecimento da Tradição e etc.

Algumas distinções.

 Orar em línguas é uma coisa e falar em línguas é outra.

 Orar em língua é falar com Deus pessoalmente. Todos podem fazer isso quando estão reunidos. Já o falar em línguas é uma profecia. Uma ou duas pessoas no máximo dirigem uma mensagem para assembleia. Quando se trata da tal, é preciso que uma outra pessoa interprete ou “traduza” a mensagem. A assembleia ou a pessoa a qual a mensagem de destinou precisa “confirmar” se o que foi dito partiu de Deus ou não. Como? A própria pessoa sente que é de Deus e acredita. Posteriormente ela deve testemunhar às pessoas o que Deus fez na vida dela.

Após um momento intenso de oração, em geral, depois de um bom tempo de oração em línguas, faz-se um profundo silêncio, cheio de adoração e expectativa para escutar o Senhor. Todos estão em silêncio... de repente, uma única pessoa em todo grupo começa a falar em línguas. Todos escutam. Quando ela termina, todos devem permanecer em silêncio até que uma outra pessoa comece a falar aquela mesma mensagem na línguas que todos entendem, no nosso caso, a língua portuguesa. (MENDES, 2007, p. 113-114).

MENDES, Márcio. A oração em línguas. 23ª edição. São Paulo: Canção Nova Editora, 2007. (Coleção Dons do Espírito). 116p.

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