É muito difícil conseguir alguma coisa sozinho. Foi assim no passado e ainda é hoje. Nas tarefas simples do dia-a-dia precisamos dos outros. Preciso da menina que fica no caixa do supermercado para passar as minhas compras. Preciso de alguém que tire a sujeira da água e a trate para chegar limpa e saudável até mim. Preciso também do motorista para levar-me até o destino certo e do médico para diagnosticar se estou ou não doente. Precisamos das pessoas para sobreviver e viver. Entretanto tá ficando bem difícil seguir a idéia dita antes.
À medida que o tempo passa tudo fica mais complicado e apertado. Viver tá ficando custoso. As oportunidades estão ficando pequenas. E é pouco espaço para tanta gente. Estamos recebendo o erro de nossos ancestrais. Cada um foi tomado por um egoísmo e uma falta de bom senso em que a tendência deles é só aumentar. Alguém disse que para trabalhar você tem que ser criativo, competitivo, persistente, perseverante, bonito e inteligente. Que tem que ter carro, plano de saúde e ter e ter e ter. E todo mundo concorda com os “Ser” e os “Ter” e começar a repetir esse estilo de vida. Ninguém parou para entender que somo pessoas e não máquinas. Não poderemos ser todas essas coisas. Não somos perfeitos. É aconselhável que você pense e faça de uma maneira, mas entre o FALAR e o FAZER existe um abismo enorme.
Agora olhe ao redor. Ninguém se preocupa com ninguém. Não estão nem aí. Querem tirar vantagem em tudo e passar por cima de quem quiser. Baseiam-se em mentiras para nos usar. Falam que estão fazendo para gente, só que estão fazendo para eles. Enquanto esse estilo de vida existir, a tendência é piorar. Com tantos problemas o interessante seria pararmos para refletirmos e decidir o que necessitamos. Realmente! Porque se eu estou bem e 15 não estão. Nada estará e ficará bem.
Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 5º Bloco
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