sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

FRASES SOLTAS DE UM FINAL DE ANO

 

 

 

Ganha-se uma vida não para fazer aquilo que se quer

Coração, mente e memória tem que se convencer disso

 

É preciso lutar e ser corajoso

 

                                                                    Viver a vida fazendo algo concreto

 

Há uma missão, um sentido, um papel a se cumprir

Pode ser feito com a vida que se tem

Não olhando para o passado querendo viver algo que não volta mais

E nem ficar ansioso por um futuro que não aconteceu

 

                                                       Algo tem que ser deixado para trás

 

Se não encontrar um propósito

Um motivo pra viver

Fica-se eternamente perdido,

Eternamente caindo nos mesmos erros

Olhando, buscando, imaginando, fantasiando...

...uma vida que só existe na cabeça

 

                    Algo em si mesmo precisa mudar

 

É preciso querer e querer de verdade

 

Aceitar

Que não é a hora, nem o momento

Que aquilo que se deseja não vai ser como esperado

Que não dará felicidade

 

 

A vida evita sofrimentos maiores e reais

 

Aceitar o que não aconteceu

 

                  Dar pra ser melhor sem se parecer com os outros

 

 

A vida e as pessoas não são como estar na cabeça

 

Não se vive de ideias e fantasias

 

 

Tudo

Tem

Seu

       Momento

        e o que for

             Pra acontecer

      Acontece

 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

SUPERANDO A PARTIDA DE PESSOAS QUERIDAS

 

Perder alguém nunca é fácil. Ainda mais se tivermos uma ligação afetiva forte com ela. Apesar de ser dolorida, a morte nos traz a certeza de que não viveremos para sempre. As pessoas que amamos não vão estar sempre conosco. Isso traz sentimentos de tristeza, solidão e vazio fazendo surgir incertezas a respeito do que poderá acontecer depois. “Como as coisas serão sem você?” (Alguns têm medo do julgamento de Deus por aquilo que fizeram ou não durante a vida).

Na verdade, a morte é a oportunidade de darmos um novo significado a nossa vida. De reorganizá-la e reajustá-la. E entender também que:

§  A Fé se mostra importante na hora de superarmos a partida da pessoa querida. E não só isso. Nos ajuda a seguir em frente;

§  O luto é uma fase. Ele precisa ser vivido, mas tendo consciência que não durará pra sempre. O luto dura em média 2 anos, onde neste período a realidade da perda se torna concreta e extremamente dolorosa, além da alternância entre dias bons e maus serem comuns;

§  Falar dos sentimentos: raiva, culpa, tristeza, desânimo. Expressar dor e emoções é libertador;

§  Aceitar a realidade da perda. A dor não durará para sempre;

§  Cultivar espiritualidade. No caso, praticar alguma religião. A vida não é apenas as “coisas visíveis”;

§  Não usar o luto para se aproveitar das pessoas;

§  Não há necessidade de se comunicar com ente querido que esteja no além. (No cristianismo basta confiarmos na Revelação Divina que consta nos Evangelhos);

§  Concluir o luto. Ele termina quando ao pensar no falecido não se sente mais dor e sim vontade de levantar a cabeça e continuar vivendo.

§  Não precisa ser religioso para perceber que não estamos nesta terra somente para produzir e consumir. Nenhum dinheiro do mundo nos protegerá de morrer quando chegar a hora. A vida é feita de escolhas cujas consequências são imediatas ou futuras.

 

MORAIS, Cristiano Batista de. Falar da morte para viver alegre e esperançoso. Halley: Piauí, 2019. 268p.

domingo, 1 de outubro de 2023

O SENTIDO CRISTÃO DO SOFRIMENTO HUMANO


 

Há sofrimentos sem sentido aos quais não temos culpa. Esses são difíceis de entender. Esta dor, na alma ou no corpo, que é resultado da não participação de um bem desejado também pode atingir muitas pessoas. Fome, guerras, violências, doenças (só pra citar alguns exemplos).

Por que estou sofrendo?

          É necessário tempo, muito tempo para que esta resposta seja percebida interiormente. Mas a verdade é que quando as explicações humanas são insuficientes e inadequadas, a gente busca Deus.

É na pessoa de Jesus Cristo que entendemos o sentido do sofrimento. Ele não explica as razões do sofrimento ou o porquê que estamos sofrendo. Ele diz: “Segue-me! Seja meu discípulo. Escute o que eu tenho a dizer. Veja o que tenho a fazer. Tenha Fé em Mim.”

Cristo também experimentou o sofrimento: cansaço, sem um lugar para morar, incompreensão, hostilidade, rejeição, humilhação, perseguição. Mas também nos ensinou sobre ele.

O pecado gera sofrimento. Cristo com sua Cruz e Ressurreição destruiu o mal atingindo-o na raiz: o pecado e a morte. Isso nos permitiu enxergar o sofrimento com um novo olhar: a do Evangelho.

Jesus nos dar a vida eterna. Com esta certeza entendemos que o sofrimento serve para nos reconstruir. Serve para desenvolvermos as virtudes. A perseverança em suportar tudo aquilo que incomoda e faz doer e de participar do sofrimento do próximo.

Agora não precisamos mais ir a lugares ou a inventar formas de aliviar ou acabar com o sofrimento (que na maioria das vezes faz é piorar!). 

“Cristo nos ensinou a fazer o bem com o sofrimento e a fazer o bem a quem sofre.” p. 67.

Nossos sofrimentos unidos à sua Cruz torna-se poder de Deus.

João Paulo II, Papa. Carta Apostólica “Salvifici Doloris” O sentido cristão do sofrimento humano. 11ª ed. São Paulo: Paulinas, 2009. 70p.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

CAVALEIROS DO ZODÍACO (MANGÁ)




 
A primeira edição do Mangá (revista em quadrinho japonesa) dos Cavaleiros do Zodíaco foi originalmente publicada no Brasil pela Conrad editora entre o final do ano 2000 e começo do ano de 2004. Num total de 48 volumes foi distribuída a princípio mensalmente e posteriormente quinzenalmente, tendo uma segunda edição lançada entre 2004 e 2006. Tive a oportunidade de completá-las entre 2003 e 2008.

O resumo da história é mais ou menos assim:

Cem rapazes são mandados à força a países espalhados pelo continente para se tornarem Cavaleiros. Desses, dez retornam ao Japão e participam de um torneio de combate entre eles. Quatro se destacam: Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun. Ikki, um dos dez invade o torneio com os Cavaleiros Negros e roubam partes da Armadura de Ouro de Sagitário. Um combate posterior pela posse das outras partes acontece, mas é interrompido pelos Cavaleiros de Prata. Nas edição #10 e #12 temos o resumo dos acontecimentos até ali: a deusa Atena é enviada para a Terra a cada 200 anos para lutar contra as forças do mal. Para isso ela conta com a ajuda dos Cavaleiros do Zodíaco. Saori Kido é a reencarnação de Atena e Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki têm a missão de defendê-la e protegê-la. Esse é o núcleo da narrativa de todo mangá. 



Cavaleiros do Zodíaco ou Saint Seiya no original divide-se em três partes. A rebelião de Saga de Gêmeos; a reencarnação precoce de Poseidon e a luta definitiva contra Hades. Em cada uma delas Seiya e seus irmãos vencem inimigos poderosos travando combates sangrentos e realizando feitos impossíveis e milagrosos com ajuda de suas energias cósmicas e da intercessão de Atena (Saori). 


Foi através do Mangá que tive um maior contato com os defensores de Atena. Raramente acompanhava o desenho que sempre era exibido em horários que não dava para assistir. A versão em quadrinho não segue a mesma sequencia de acontecimentos que vemos no desenho. O final das 12 casas é diferente e mais emocionante do que no desenho. Os personagens também são caracterizados de forma diferente. Eles não são (não me interpretem mal) meigos demais, sensíveis demais. Seja pelos traços e diálogos de Masami Kurmuda, eles nos são apresentados como pessoas duras e ríspidas. Além disso, possuem individualidades permitindo com que o leitor se identifique com alguns deles. O que mais gostei foi do Ikki. Ele não gostava em andar em bando, mas sempre aparecia para ajudar seus irmãos nos momentos mais críticos.


Mesmo com toda história tendo como pano de fundo a mitologia grega e a crença no cosmo e nas constelações do zodíaco, o que mais me chamou atenção foram outros aspectos. Temas como sacrifício, amizade, renúncia e serviço (no sentido de servir alguém ou a algo) ajudam a formar uma pessoa. Sobretudo a noção de que é preciso lutar.  Lutar contra o Mal. Lutar para defender quem amamos. Lutar para ser melhor.

Outro ponto que me chamou atenção é que as personagens femininas não estavam apenas preenchendo espaço. Não eram meras coadjuvantes. Elas ocupavam papeis de destaque e de relevância para o mangá.

Masami Kuruma mostrou que não apenas sabe desenhar como também sabe narrar uma boa história. Traz algo novo e interessante carregado de conteúdo e mistério sem pressa de contar logo fatos, deixando-os serem revelados no momento certo permitindo assim um bom clímax.     

OBS: Os comentários aqui não tiram a importância do desenho. Ele vale a pena ser assistido.   

A história e as ilustrações dos Cavaleiros do Zodíaco foram feitas por Masami Kurumada sendo publicadas no Japão a partir de 1985.

terça-feira, 1 de agosto de 2023

VIRTUDES HUMANAS: O QUE SÃO E PARA QUÊ SERVEM?

O coração está centrado naquilo que se julga necessário para a felicidade. Às vezes se engana. Mira apenas naquilo que é prazeroso. Cega a pessoa e vai transformando-a dentre muitos “tipos”. Como:

·         Aquela que é preguiçosa e que não gosta de esforço;

·         Quer liberdade para fazer o que quer;

·         Ofende-se por qualquer coisinha;

·         Julga que se estar sempre com a razão desprezando a opinião dos outros;

·         Queixa-se em não ser compreendido ao mesmo tempo em que julga com dureza os demais;

·         Preocupa-se de forma excessiva com a própria imagem;

·         Não perdoa e guarda ressentimento por longo tempo;

·         Enxerga apenas o lado negativo do próximo;

·         Fala demais e escuta de menos.


As virtudes ajudam a acabar com esses “tipos”.

Uma pessoa prudente pensa antes de agir. Faz bom uso do tempo e enxerga aquilo que é bom e prioritário. É justa sendo verdadeira em palavras e ações, tendo consciência de suas intenções. É forte quando consegue enfrentar e resistir as dificuldades e sabe ser paciente (a arte de sofrer e esperar!). Consegue também manter o equilíbrio entre o espiritual e o corporal fazendo razão e vontade estarem acima dos desejos e instintos.

Aí está exemplificado as quatro divisões das virtudes humanas. Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança.


A palavra virtude vem do grego virtus que significa força. Ela define a maneira de pensar, sentir e agir da pessoa, além de ajudá-la a desenvolver a capacidade de ordenar e governar sua conduta.

As virtudes servem para se alcançar um bem, vencer o mal e alcançar uma autêntica realização humana.

Para tê-las é preciso querer. Pois elas são adquiridas, conservadas e cultivadas com esforços cotidianos. Que vão desde falar a verdade como aceitar pequenas dores e sofrimentos sem reclamar (só pra citar alguns exemplos).


E sobretudo ser humilde, o fundamento de toda virtude. Quem é humilde:

·         Não é apegado às coisas que passam;

·         Não se coloca acima dos outros;

·         Não é vaidoso em extremo;

·         Reconhece seus erros e limitações;

·         Não é invejoso nem rancoroso,

·         Aceita aquilo que não pode mais mudar;

·         Perdoa, ama, quer o bem do próximo e sempre busca melhorar em tudo que faz.

 

“Pessoas de referência são aquelas capazes de grandes sacrifícios, de renúncias, de sofrimentos por uma causa. Esta causa consistia sempre num Bem, nunca num prazer puro e simples.”

                                                       Francisco Faus         

Fonte:

FAUS, Francisco. A conquista das virtudes. São Paulo: Cultor de livros, 2014. 208 p.

sábado, 1 de julho de 2023

O AMOR MAIOR: A HISTÓRIA DE SANTA GIANNA

 


A qualquer momento.  A qualquer dia. E a qualquer hora, uma situação vai exigir de nós uma grande decisão. Esta decisão será resultado de pequenas decisões que tomamos ao longo da vida. Este momento, este dia e esta hora chegou uma vez para a italiana Gianna Beretta Molla. Durante a gravidez de seu quarto filho descobriu um fibroma uterino (um tipo de tumor maligno). Havia três escolhas a fazer:

·         Remoção do tumor e do útero (que salvaria sua vida);

·         Interrupção da gravidez e remoção do tumor (para ter outros filhos);

·         Remoção do tumor sem interromper a gravidez (a mais arriscada, pois comprometeria sua vida).

Ela escolheu esta última e no dia 20/04/1962, uma Sexta-Feira Santa, a criança nasceu e recebeu seu nome: Gianna Emanuela. Uma semana depois Gianna Beretta Molla entra em coma falecendo no dia seguinte, 28/04/1962 às 08h da manhã.  Ela tinha 39 anos.

A vida de Gianna

Todos os pequenos momentos que ela viveu no cotidiano foram pouco a pouco lhe preparando a tomar aquela grande decisão: decidir livremente sacrificar sua vida para salvar a da criança que levava no ventre.

Não existiu nada de extraordinário na vida de Gianna. Teve pais; irmãos(sete); formou-se (em medicina com especialização em pediatria); casou-se (com Pietro Molla em 1955); teve filhos (quatro).

O que marcou mesmo sua vida foi a Fé em Jesus Cristo. Após a participação em um curso de Exercícios Espirituais, aos 15 anos, definiu este propósito:

“Jesus, prometo-me submeter-me a tudo o que permitires que me aconteça. Só te peço que me faças conhecer Tua Vontade.”

 

Desde pequena fazia da melhor forma possível àquilo que competia fazer. Sem nunca recuar. Participou da Ação Católica (movimento que no início do século XX organizava e ampliava a participação dos leigos católicos no apostolado da Igreja). Em todas as circunstâncias se dirigia confiantemente ao Senhor. Antes da cirurgia ela tinha esperança de que o Senhor haveria de ajudar e a deixaria com seus filhos e marido.

Os milagres

Os dois milagres que foram atribuídos a sua intercessão ocorreram com duas brasileiras. A primeira foi a cura de uma fístula retovaginal contraída de uma operação de um corte cesariano com filho natimorto de Lúcia Silva Cirilo em 1977, Grajaú-MA (a dor que ela sentira desapareceu e a fístula cicatrizou). E o parto miraculoso de Elisabete Arcolino, ano 2000. Na gravidez de seu quarto filho descobriu-se um tipo de problema em qual seria necessário a interrupção da gravidez. Elisabete recusa a operação confiando na intercessão de Gianna. Após uma operação cesariana, sua filha nasce em 31/05 daquele ano sem grandes complicações.

Gianna Beretta Molla foi proclamada Santa em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II.

Uma mensagem de sua filha caçula para todos nós

“O caminho da Cruz, como Nosso Senhor Jesus testemunhou e indicou, é humanamente o mais desconfortável e difícil; no entanto é o único caminho que nos permite dar um sentido pleno e completo às nossas vidas.”

Gianna Emanuela Molla.











Foto1:  Giana com Pietro

Foto2:   Gianna com Mariolina

Foto3:   Gianna com Pierluigi e Mariolina

Foto4:    Funeral de Gianna em 30 de abril de 1962

Foto5:    Laura, Gianna Emanuela e Pierluigi no dia da canonização da mãe.* 

*A irmã deles, Mariolina faleceu em 1964 de Glomerulonefrite.

 

PELUCCHI, Giuliana. O amor maior: a história de Santa Gianna. Tradução de Antônio Maia da Rocha. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2020. 296p.


Leitura complementar: Sobre o aborto e ter filhos

quinta-feira, 1 de junho de 2023

PROGRAMADOS PARA A INTIMIDADE: COMO A PORNOGRAFIA SEQUESTRA O CÉREBRO DOS HOMENS


 

O neurocientista e pesquisador William Struthers explica como a pornografia afeta o cérebro e o que podemos fazer a respeito. Aqui vou colocar apenas alguns pontos, pois a abordagem do livro é ampla.

O ambiente virtual tornou a pornografia ao alcance de muitos (basta ter um celular em mãos); mais acessível (tem vários vídeos que são gratuitos); e que permite ao anonimato (ninguém sabe que você assiste). As recentes produções representam de tal maneira a relação sexual que chegam a rivalizar com o ato real. Elas tendem a ser mais atrativas aos homens, pois seus cérebros funcionam diferente do das mulheres.

Devido a exposição repetida à pornografia, a imaginação masculina fica sexualizada. A fantasia mental que ela possibilita cria um cérebro que constantemente estimula a produção de testosterona e aumenta o desejo sexual. 

A pornografia altera o funcionamento do cérebro dos homens de tal forma que implica em alguns efeitos negativos:

1.    Incapacidade de ver as mulheres como se devia. Talvez ela seja a maneira mais fácil de objetificar, degradar, dominar e consumi-las;

2.     Diminuição de atitudes de amor em relação às pessoas;

3.    O tempo gasto nela impede que o usuário se envolva em relacionamentos reais, com pessoas reais (que possam atender melhor às suas necessidades), fazendo-o buscar apenas as sensações; 

4.    Insatisfação com o próprio corpo;

5.    Busca constante por materiais sexualmente explícitos;

6.    Aumento da vergonha e timidez;

7.    Desinibição;

8.    Perda da liberdade sobre o que se pensa e busca;

9.    Masturbação compulsória. (Homens que se masturbam com muita frequência podem ter diminuição das ereções, ejaculação precoce e dores testiculares).

Pornografia pode ser usada como forma de compensar aquilo que doe ou é difícil de se lhe dar(carência afetiva, timidez, estresse, rejeição, inadequação, desejos não-correspondidos, solidão). Só que ela não resolve o problema. Na verdade, só piora. Nosso cérebro não foi feito para receber altas doses de prazer. Ele ativa um mecanismo de tolerância. Aquilo que dava muito prazer no começo, agora já não dar mais. O usuário que assistia as cenas “leves” passa para as cenas mais pesadas e violentas para “recuperar” a excitação.

No final das contas, a pornografia gera um homem confuso moral e emocionalmente, tornando-o incapaz de encontrar satisfação na maneira como foi criado para encontrá-la.

 A verdadeira necessidade do homem (e de todos nós) é a intimidade, ou seja, conhecer e ser conhecido.  O cérebro é o órgão com o qual pensamos e determinamos o agir. À medida que passamos pela experiência (ou direcionamos nossas vontades com aquilo que é bom), nossos pensamentos, comportamentos e emoções são modificados.

Nossa cultura distorce a compreensão sobre sexo. Limita nossas capacidades e dão força para pornografia sequestrar nossa mente e direcioná-la para pensamentos e ações que nos afastam de nós mesmos(e de Deus). Sexo é algo íntimo e privado. O ato sexual existe para ser parte de um relacionamento. A intimidade sexual entre marido e mulher não deve ser um ato público.

A vida passa a ter significado e realização quando se desenvolve outras áreas (personalidade, espiritualidade, capacidades). Sem valores e noção de nossa importância ficaremos perdidos.

“A sexualidade humana permite explorar o mistério, a beleza, a diversidade e complexidade da vida humana e formar laços de intimidade mais profundos.” (STRUTHERS, 2022, p. 179).

 

STRUTHERS, William M. Programados para intimidade: como a pornografia sequestra o cérebro dos homens. Tradução de Alessandro Demoner Ramos e Gustavo Lopes. Fundão, ES: Edições Cristo e Livros, 2022. 222p.

Título original: Wired for intimacy: how pornography hijacks the male brain.

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