sexta-feira, 29 de abril de 2016

UM AMOR PARA RECORDAR (A WALK TO REMEMBER)




UM AMOR para recordar. Direção: Adam Shankman. Intérpretes: Mandy Moore e Shane West. Roteiro: Nicolas Sparks. EUA: Warne Brother; Europa Filmes, 2002. (101min). son., color. Baseado da obra homônima de Nicolas Sparks.

Sinopse:
Landon é o rapaz mais popular da escola. Desajustado e agressivo, ele se apaixona perdidamente por Jamie, uma menina que vive em outro mundo. Filha do pastor da pequena cidade, é estudiosa e comportada. Jamie nunca imaginou conversar com Landon, quanto mais se apaixonar por ele.

Não sou fã de histórias românticas mesmo tendo duas em especial que me “fisgaram”, Brilho eterno de uma mente sem lembranças(2004) e 500 dias com ela(2010), se bem que elas estão mais pra drama. Este filme chamou atenção porque é difícil ouvir de uma menina alguma critica negativa sobre ele. Motivado pela curiosidade e cansado dos filmes de hoje em que a história só tem ação, piadinhas de duplo sentido, gente bonita (Mas conteúdo mesmo...) resolvi assistir e fiquei surpreso. O filme é bom, não vomitei, assisti até o final e não chorei.

O filme feito em 2002 é um verdadeiro retrato de como era contar e ver uma história romântica comparada com os filmes de hoje. Uma moça que aceita sua vida e resolve vivê-la da melhor maneira possível; Um cara que foi capaz de mudar radicalmente por causa do sentimento que sentia; Um relacionamento que não é pautado no momentâneo ou de “pegadas” ou “ficadas”; E acompanhar um cara capaz de fazer tudo para salvar quem ama... é realmente muito difícil ver isso hoje em dia.



sexta-feira, 15 de abril de 2016

A LEITURA E EU

          Pouquíssimos foram os livros de literatura que li. Mais ainda foram os que li da primeira até a última página. Comecei a ler os ditos “clássicos”. Tão rápido eu começava a lê-los, tão rápido os abandonava pela falta de compreensão/interesse. Na época do ensino médio ouvia os professores falando com tanta empolgação de alguns livros que me empolgava. Só que quando eu ia ler.... Talvez se eu tivesse o hábito de leitura desde cedo podia ser diferente. Não teve incentivo. Meus pais se esforçavam para trazer o bendito dinheiro pra casa. Eram submetidos a humilhações e injustiças. Quando chegavam em casa só queriam descansar. Mesmo se quisessem fazer outra coisa o cansaço impedia.


            Não posso colocar culpa nos professores. Já naquele período (década de 90 do século XX e início deste) não eram motivados tanto por si mesmos como pelo sistema de ensino. Fiquei acostumado a linguagens áudio visual, mas sinto que alguém deveria ter me motivado, afinal não sabia de nada.


             Só que num certo dia de 2003 meu pai chegou com um mangá (HQ japonês) de um desenho muito famoso (Dragon Ball Z). As imagens somadas com as palavras num balão me despertaram ânimo e vontade. Vontade de ler. A vontade só aumentou com outro mangá de outro desenho famoso (Cavaleiros do Zodíaco). Lê-los era minha razão de ser entre 2003-2008. O tempo passou e cresci. As necessidades de leitura mudaram. Tenho me apegado aos livros de conteúdo espiritual (da Igreja Católica Apostólica Romana), a biografias de roqueiros e aos de Sherlock Holmes.

            Não começou do jeito que eu queria, mas hoje a leitura faz parte da minha vida e fará até o final.
           



terça-feira, 5 de abril de 2016

IDEIAS EM RETALHOS: SEM RODEIOS NEM ATALHOS



A capa de um livro pode ser decisiva para comprá-lo. O conteúdo ajuda e um pouco de propaganda também. Acrescente aí o calibre do(a) autor(a).

Só que para ler o livro todo ou grande parte dele e gostá-lo vai depender de que forma os conteúdos são abordados juntamente com a clareza e identificação com os temas.

Difícil expor ideias de um livro que aborda tantos assuntos. Ficamos com a oportunidade de realizar leitura de mundo a partir da perspectiva de uma mulher que vem atravessando o tempo. Vivendo muito ou pouco que a vida oferece. Textos que abordam alegrias, dores, sensações, ponto de vista... um verdadeiro olhar sobre a vida.  Existem muitas referências que faz necessário uma releitura dos escritos em outra oportunidade.

As opiniões não são verdades absolutas. Não mostra nem o certo e nem o errado. São simples textos onde podemos concordar ou não. Contudo, sua experiência de vida faz as palavras ganharem força. Tanto é que elas grudam em nossa mente e ficam lá. Despertando algo que nos faz parar e refletir.

Você vai retendo suas ideias e vai fazendo um raio-X quase completo da autora. Trata-se de testemunhos. De decisões tomadas ao longo da vida. De perdas, de abandono, de vivências, de viagens e etc. Agora, é perceptível o destaque ao tempo. Não podemos com ele. Nessa dádiva e/ou maldição só nos resta aceitá-lo e saber usá-lo.

 

TARGINO, Maria das Graças. Ideias em retalhos: sem rodeios nem atalhos. Teresina: Halley, 2014. 256p.

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