O significado de família hoje está sendo
extinto da cabeça de todo mundo, pior, aquilo que a família representa também.
A busca pelo hedonismo faz perder a direção e o controle da vida. O sexo é pivô
de tudo. O desejo pela carne, o instantâneo e o prazer passageiro aumentam a
vontade de querer mais. Uma falsa felicidade que mais traz decepção do que
satisfação destruindo por completo a alma de quem pratica o ato de forma muito
desordenada.
A destruição tanto acontece por
dentro e por fora. Casamento hoje é só uma festa que depois de acontecido torna-se
uma memória expressa em fotos para mostrar a beleza dos noivos e dos convidados
naquele dia especial. Depois de passado o sonho começa a penúria. O importante,
o necessário e o sacrifício dar lugar a um amontoado de paranóias,
comportamento estranhos e desejos bizarros. Alguns pensam que o significado do
casamento é (desculpem os termos que vou usar.) é “dar uma” todo dia e a toda
hora. O casal em vez de conversar sobre a educação e saúde dos filhos, da
rotina de trabalho, da conversa com os amigos e saber o que pensam sobre vida
prefere discutir: “Amor estou indo muito rápido. Preciso tentar outras maneiras de melhorar
minha performance para colocá-la(o) nas alturas!!!”
O mais estarrecedor é que as crianças
estão crescendo que essa linha de raciocínio (loucura!) dos adultos. O
fundamental não é ter amigos, é ter namorado(a) pra andar de mãozinhas dadas e
ir para qualquer lugar. Chegando a adolescência o sexo “dar uma girada na
cabeça” dos “caboquis” (Rapazes na linguagem walteriana.). O objetivo final
é levar a menina pra cama para depois falar aos outros caboquis como foi a
experiência. E para chegar ao intento vale qualquer palavra ou gestos
enganadores. Quando algo acontece de errado e uma criança vem a caminho o caboqui bate em retirada. Problema é da
garota que vai passar os 7 ou 9 meses com a criança na barriga passando pelas
dificuldades da maternidade. O caboqui
não se contenta e resolve montar várias filiais para o ciclo da vida continuar.
A criança crescerá sem o afeto paterno tornando-se uma pessoa carente que faz
qualquer coisa de errado para chamar atenção.
Não muda muito para aqueles que
aceitam cuidar da filho e optam pelo casamento. O casal ligadaços no sexo,
afinal, o que fez cada um se interessar pelo outro foi a roupa, o cheiro e a
aparência “do fica”, ignora as palavras compreensão
e confiança. “Onde
você esteve? Com quem? Fazendo o quê? Por que não faz o que quero? Por que
sempre tenho que fazer tudo que você quer?”. Se ligar e outro não
atende já pensa o ruim. “Tá me traindo né? O que foi que fiz? O outro(a) é mais
bonita(o), rico e inteligente? É bom na cama?”
Sexo em exagero desvirtua. O pior é
fugir dele. Está na música, nos filmes, nas noticias, nas conversas de muitas
pessoas e fora de casa. É o protagonista que destrói o coração pedaço por
pedaço. Pobre das vítimas que são consequêcia dessa vontade sem pingo de noção.
Walter Luis de Sousa Santos
Estudante de Biblioteconomia 8º Bloco
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