É vencer os obstáculos impostos pela sociedade e ultrapassar os
próprios limites?
É controlar a vida?
Se tudo não é como se quer vem a revolta: com a vida, com as situações que permitiram que certas coisas acontecessem, com Deus, com as pessoas e consigo mesmo. Essa revolta vem acompanhada de uma vontade de se esconder de tudo e todos.
É
comum se lamentar do passado e principalmente dos projetos que não deram certo.
É compreensivo ter medo de tomar decisões definitivas com o receio de o
resultado for (mais uma vez) decepcionante. Por vezes se imagina o que poderia
ter acontecido (ou porque não ter acontecido) fazendo com que atitudes
inadequadas ocorram. Perde-se energias tendo relacionamentos afetivos
destruidores onde acha-se que o outro deveria ser como eu quero que ele seja.
Na agitação, busca-se soluções precipitadas que no final nada resolvem.
Há
muitos caminhos. Muitas possibilidades. Muitas respostas. Alguns encontram a liberdade
interior pela fé, amando Deus que ama como somos (não da forma como deveríamos
ser). É Ele que nos dar a força para entender que se cresce através de
situações a qual não se tem controle; que se tem que decidir por si mesmo.
É
difícil de aceitar a ideia de viver na fé em Cristo com pensamentos,
experiências pessoais e dezenas de questionamentos e pontos de vista. Mas onde adquirir
a capacidade de amar um amor livre de cobranças? Como fortalecer o interior?
Como superar as inseguranças e os temores? Como não ser consumido pelos
fracassos e olhar com perseverança para o futuro?
PHILIPPE, Jacques. A liberdade
interior. 8ª ed. Aquiraz-CE: edições Shalom, 2011.
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