sexta-feira, 29 de julho de 2016

A LIBERDADE INTERIOR


Ser livre é ter uma gama de opções da qual aquela que mais satisfazer é a melhor?

É vencer os obstáculos impostos pela sociedade e ultrapassar os próprios limites?

É controlar a vida?

Se tudo não é como se quer vem a revolta: com a vida, com as situações que permitiram que certas coisas acontecessem, com Deus, com as pessoas e consigo mesmo. Essa revolta vem acompanhada de uma vontade de se esconder de tudo e todos.

É comum se lamentar do passado e principalmente dos projetos que não deram certo. É compreensivo ter medo de tomar decisões definitivas com o receio de o resultado for (mais uma vez) decepcionante. Por vezes se imagina o que poderia ter acontecido (ou porque não ter acontecido) fazendo com que atitudes inadequadas ocorram. Perde-se energias tendo relacionamentos afetivos destruidores onde acha-se que o outro deveria ser como eu quero que ele seja. Na agitação, busca-se soluções precipitadas que no final nada resolvem.

Há muitos caminhos. Muitas possibilidades. Muitas respostas. Alguns encontram a liberdade interior pela fé, amando Deus que ama como somos (não da forma como deveríamos ser). É Ele que nos dar a força para entender que se cresce através de situações a qual não se tem controle; que se tem que decidir por si mesmo.

É difícil de aceitar a ideia de viver na fé em Cristo com pensamentos, experiências pessoais e dezenas de questionamentos e pontos de vista. Mas onde adquirir a capacidade de amar um amor livre de cobranças? Como fortalecer o interior? Como superar as inseguranças e os temores? Como não ser consumido pelos fracassos e olhar com perseverança para o futuro?

PHILIPPE, Jacques. A liberdade interior. 8ª ed. Aquiraz-CE: edições Shalom,   2011.

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