terça-feira, 27 de junho de 2017

MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO (STRANGER THAN FICTION)



        O corretor da Receita Federal, Harold Crick (Will Ferrell) passa a ouvir uma voz feminina narrando todas as suas ações até se desesperar ao saber que está prestes a morrer. Aconselhado por uma psiquiatra pede ajuda a um professor de literatura (Dustin Hoffman) na tentativa de saber quem é a dona da voz. Descobre que é personagem de uma autora (Emma Thompson) que tem o costume de matar seus protagonistas em seus livros. Nesse embrolho acaba se apaixonado por uma cozinheira (Maggie Gyllenhaal).

          Harold controla seu tempo. Faz tudo do mesmo jeito e padronizado. Algo vai mudar sua rotina para sempre. Diante de um final imutável é tomado por um sentimento de entrega ao olhar para sua vida mal vivida e insossa. Mas é surpreendido por algo muito bom que traz muita felicidade a sua vida. Harold deixa de fazer as coisas de modo mecânico e percebe que pode ser o autor de parte da própria história.

          Ironia. Passamos a viver a vida com mais vontade na morte iminente. Sabendo do fim buscamos realizar nossas maiores vontades.

De Marc Forster, EUA, 2006, 1h53min.

Um comentário:

  1. que sirva de exemplo para outras pessoas parabéns Maria Teresa. um abraço.

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