A insatisfação no trabalho e nas relações sociais anda
gerando um clima gigantesco de descontentamento com a vida. O dinheiro não está
dando a paz e o conforto desejado onde não se tem uma motivação e um ânimo
necessário para buscá-lo. A toda hora somos obrigados a gastar, gastar, gastar.
E as perguntas saltam a mente: “Minha
vida é isso?” “Será que um dia encontrarei prazer naquilo que faço?”
Nas relações
fica a agonia de não se ter a quem desejamos/de que a visão que os outros têm
de mim não agrada/que cobramos verdades e não gostamos de sinceridades/de o
outro não ser do meu jeito/a insistência de querer saber tudo da pessoa mesmo
quando ela não tem nada a dizer/o medo da solidão/ a falta de confiança/ a
cobrança da atenção/ a dificuldade de esperar.
Feridas profissionais
e afetivas. Muitos andam conseguindo auxílio e forças no meio religioso. Pois se
perguntam “Qual o sentido da vida se o que levo dela é taca e a qualquer hora
posso perder tudo?”
Não é um
caminho fácil. É preciso muita cautela, vontade e disposição de se conhecer. Isso
consiste vir à tona nosso lado desagradável e reprovável. Mas é sabendo desse
lado que podemos saber no “QUE” e “COMO” mudar. Aprender o valor da espera e a
perda do medo de viver a vida.
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