“Bill
Harford (Tom Cruise) é casado com a curadora de arte Alice (Nicole Kidman).
Ambos vivem o casamento perfeito até que, logo após uma festa, Alice confessa
que sentiu atração por outro homem no passado e que seria capaz de largar Bill
e sua filha por ele. A confissão desnorteia o sujeito, que sai pelas ruas de
Nova York assombrado com a imagem da mulher nos braços de outro. Ele acaba em
meio a uma reunião secreta e uma mansão afastada.”
Uma
máquina complexa. Uma maneira bem instigante de nos definir. Difícil de decifra
alguém já que a medida que o tempo passa mais misteriosos e assustadores
ficamos. Dentro de nossas cabeças são escondidos desejos, fantasias, sonhos,
coisas boas.
Um ponto que desencadeia
quaisquer novos comportamentos são os relacionamentos. O que faz eu querer
conviver com o outro? Por que tenho que compartilhar coisas? E se eu prometer
que viverei com alguém independente do que aconteça sendo fiel e justo? Estou disposto
a me sacrificar pelo outro? Engolir meu egoísmo e orgulho? Tentar descobrir sua
essência?
Hoje se vê os
relacionamentos pela ótica do sexo. Só se chega perto de uma pessoa porque ela
é bonita e atraente. Você a deseja apena para aquilo e o resto nada mais importa. Quer obter felicidade, mas e a
felicidade do outro? É bom ser usado? Parece satisfatório reduzir o ser humano
a um mero animal? Um lixo? Onde só o corpo vale mais?
É em busca de um sexo
desordenado, animalesco, egoísta e mortal que muitos estão se destruindo. Quem se
importa em construir uma família? Cuidar de filhos? Sua felicidade é mais
importante que tudo? É bom viver numa realidade solitária e opaca?
De olhos
bem fechados, De Stanley Kubrick, Com Tom Cruise e Nicole Kidman, EUA, 1999,
2h39min.
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