A pornografia e a masturbação nos tiram a capacidade de
amar. Não se trata de um mero moralismo ou pensamento religioso radical, mas
autores estrangeiros sejam eles cristãos ou ateus provam que essa droga afeta
nosso cérebro criando uma dependência e afetando nossos relacionamentos.
A internet rápida contribui
para isso. Nossos ancestrais não tinham tanta exposição à tamanha quantidade de
cenas de sexo. O problema é que nosso cérebro não foi feito para uma carga
excessiva de dopamina e isso causa um achatamento. Tudo fica chato. Está com a família
e com os amigos fica entediante. E o tédio é o caminho para a depressão.
O cérebro se adapta. Passamos
a olhar exclusivamente para parte íntima da pessoa e ter pensamentos sexuais. O
fulano(a) passa a não achar real a realidade e muitos homens não conseguem ter
uma ereção na vida real porque se acostumaram a receber prazer de estímulos visuais.
Esse problema vem afetando
principalmente os jovens e o Brasil é o campeão de pessoas viciadas nessa
droga. O pior é que quando vão buscar ajuda médica escutam que isso não é um
problema, que é normal, que o importante “é sair da dor e curtir o prazer.”
Pensamento freudiano. Os médicos não levam a sério o assunto, tanto que não
existem resultados de estudo nacionais sobre o tema. Se você quiser um
aprofundamento do assunto tem que aprender inglês.
Não fomos feitos para curtir
a solidão na frente de um computador e sim está na presença dos outros. Se tens
esse problema e quiser sair dele, o primeiro passo é aceitar que ele existe e
que você é um viciado. Vai existir a abstinência. Vai existir a tristeza, mas é
por isso que somos igreja. É por isso que temos a Virgem Maria, os Santos, o
Cristo.
É o tempo de pedir ajuda aos
irmãos.
https://padrepauloricardo.org/aulas/um-novo-tipo-de-droga
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