“O mundo se
apresenta com uma nova face cada vez que mudamos a nossa perspectiva sobre ele.
Conforme nossa intenção ele se revela de um jeito diferente.” (DUARTE JÚNIOR,
2004 p.11)
Por isso definir a palavra realidade não é tão
simples.
O que é real?
Aquilo que vejo, sinto ou toco? É aquilo que conheço?
Sim. Mas para chegar até isso, nós passamos por alguns processos.
Ao
perceber, interpretar e estabelecer relações com as forças naturais do planeta
foi possível construir coisas. Ou seja, meios para interagirmos com as pessoas
e maneiras para vivermos a vida. A ciência, a arte, a filosofia e a religião
são umas dessas maneiras. Agora o que torna possível essas relações e
interações é o uso da linguagem.
Com a
linguagem tornou possível elaborar conceitos e significações para traduzir aquilo
que percebemos, transformando-os em conhecimento.
Como viver a realidade?
A
realidade preponderante é o dia-a-dia, o cotidiano. É aquilo retido pela nossa
consciência.
A
partir daqui pode-se falar em “diferentes” realidades, diferentes
conhecimentos, vivências e rotinas. A vida de uma pessoa que vive na região
norte do Brasil, não é a mesma para quem mora na região sul, assim como alguém
que mora em outro país (outro idioma, outro costume). Precisamos conhecer as
mesmas coisas se quisermos compartilhar e assimilar a mesma realidade.
Realidades podem ser criadas?
Sim.
Um exemplo são as Instituições. Elas estabelecem padrões de comportamentos, nos
dando um “papel” a desempenhar. Permite assim uma socialização, um
compartilhamento dos mesmos valores, pensamentos e crenças. Viver com as
pessoas nos coloca na “realidade”.
Podemos
nos deparar com outras “realidades”. Somos então convidados a expandir nosso
saber para conhecer tais “realidades” para que exista um entendimento e uma
socialização.
“Um problema me obriga a procurar um novo
conhecimento, que se integra então ao meu cotidiano já conhecido”. (DUARTE
JÚNIOR, 2004 p.31)
FONTE:
DUARTE JÚNIOR, João Francisco. O que é realidade. 10ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. 104p.
Coleção Primeiros Passos, nº 115.
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