Os erros no roteiro e as
cenas exageradas de ação e destruição comprometeram Homem de Aço, 2013 e Batman
versus Superman: a origem da justiça, 2016. O que faz valer apena assisti-los
são as abordagens em torno do Homem de Aço.
Imagina o que as pessoas
pensariam se existisse alguém assim neste mundo? Pior e se ele se voltasse
contra nós?
O que vemos nos dois
filmes é que um ser com grandes poderes pode despertar medo, admiração e trazer
muitos perigos. Ameaças maiores podem surgir já que “Não estamos sozinhos”. E
quando grandes forças entram em choque as consequências não são muito boas:
Quem vai responder pela destruição gratuita de prédios e cidades? E se houver
mortes quem será o responsável? Esses pesos caem nos ombros de Kal-el. Afinal,
ele é o “culpado” por tudo isso.
Ao tempo que muitos o
odeiam, vidas são salvas graças a ele (E só ele podia salvar!). Aí as coisas
ficam a favor do Homem de Aço. O que fazer com uma ameaça que só ele é capaz de
enfrentar?
Kal-el/ Clark Kent é o elo entre os kryptonianos e os terráqueos. Acabou se tornando um símbolo de esperança para os dois planetas. Por isso referências religiosas e messiânicas não faltaram. E ele amava as pessoas, tanto que não hesitou em arriscar a própria vida para salvá-las. Valores e direcionamentos ensinados pelos seus dois pais (os certeiros Russel Crowe e Kevin Costner).
Por essas e outras razões a história do SuperHomem permanece na consciência coletiva.
Man of Steel, De Zacky Snider. Escrito por Christopher Nolan e David S. Goyer.
Com Henry Cavill.EUA, 2013, 2h23min.
Batman versus Superman: The dawn of justice. De Zacky Snider. Roteiro de Chris Terrio e
David S. Goyer. Com Henry Cavill. EUA, 2016, 2h31min
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