Alguns filmes lançados há muito tempo conseguem trazer
reflexões para a nossa época. Janela Indiscreta é um deles.
O
fotógrafo L. B. Jeff quebra uma das pernas num acidente de trabalho e precisa
ficar alguns dias confinado numa cadeira de rodas. Impossibilitado de se mover,
passa o dia a “bisbilhotar” a rotina de seus vizinhos (que mantém as janelas
abertas devido as enormes ondas de calor) até desconfiar que um deles cometeu
um assassinato. Com a ajuda de sua bela namorada Lisa Carol Fremont e da
enfermeira Stella começa a investigar para ter certeza de suas suposições.
Ligados 24h nas redes sociais.
Sem stories,
atualizações, postagens, curtidas ou comentários... apenas observando.
Neste novo mundo se estar à mercê da opinião alheia.
Velada ou manifesta.
É a geração dos curiosos.
Olha-se de alguma maneira e com alguma intenção.
Não se sabe o que se passa na cabeça de ninguém, mas é
precipitado aquele(a) que tira conclusões com base apenas naquilo que ver.
O que o outro faz não é da minha conta, desde que não
seja algum crime.
De Alfred Hitchcock. Com James Stewart, Grace Kelly, Thelma Ritter, Raymond Burr e Wendell
Corey. EUA, 1h55min.
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