A experiência que um Santo (do latim sanctu que significa sagrado) católico
tem com Deus marca sua vida e a de muitas pessoas. Por que conhecê-los? Saber
da vida de alguém que viveu séculos atrás pode não ser tão atrativo. Mas ajuda
a entender a maneira de se viver o evangelho de Cristo e de como era (ou é) o
mundo que vivemos.
O que se aprende com
a vida de Santa Catarina de Siena?
1. A iniciativa é
sempre de Deus.
2. “sou aquilo que não é e Jesus é aquilo que é”.
3. O amor próprio
gera morte, escuridão e guerra enquanto o amor a Deus e ao próximo, vida, luz e
paz. Nele somos conduzidos a um caminho de verdade onde vai da amargura à
consolação.
4. Uma coisa é
conhecer a verdade. Outra é viver e sentir a verdade quando é difícil e
dolorosa. Nossos corações feitos de sangue se recusam a obedecer.
5. Fazer aquilo
que se acredita ser a vontade de Deus é correr o risco de sofrer com
incompreensões, difamações e oposições.
6. Os Santos
suportavam grandes tentações por amor a Jesus.
7. Ele atende
nossas súplicas.
8. Podemos amá-lo
mesmo que de maneira imperfeita.
Catarina
foi uma das filhas de Tiago Benincasa e Lapa Piagente. Nasceu em 25/03/1347.
Sua vida mudou para sempre quando aos 6 anos viu de cima de um telhado de
igreja Jesus, Pedro, João e Paulo. Na idade certa entrou na Ordem Terceira de
São Domingos como umas das irmãs de Penitência. Catarina recebeu os estigmas de
Cristo e tinha constantes êxtases (Estado psíquico quando a pessoa se encontra
imóvel como que “transportada” para fora de si e do mundo sensível. No meio
espiritual é uma Graça concedida por Deus a uma pessoa que durante a oração se
sente intimamente ligada a Ele). Convenceu o Papa Gregório XI a retornar a
Santa Sé romana dando fim ao período do Papado de Avinhão ou Cativeiro de
Avignon.
Devido as fortes penitências faleceu
em 29/04/1380 aos 33 anos. Foi canonizada em 1461 pelo Papa Pio II. Declarada
doutora pelo Papa Paulo VI em 1970.
UNDSET, Sigrid. Catarina de Siena: biografia de uma
santa. Tradução: Pablo Pinheiro. Dois Irmãos, RS: Minha biblioteca católica,
2019. 368p.
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