quinta-feira, 12 de março de 2020

INSÔNIA (INSOMNIA)




        Os policiais Will Dormer (Al Pacino) e Hap Eckart (Martin Donovan) são mandados a pequena cidade de Nightmute no Alaska para ajudar a polícia local na investigação do assassinato de uma adolescente de 17 anos. Na perseguição ao suspeito, Will atira e mata acidentalmente Hap. Will não assume a culpa, porém passa a ser chantageado por um homem que testemunhou o que ele fez. Além disso, começa a ficar emocionalmente instável devido ao sentimento de culpa, o que causa nele ter insônia.

Pegue um diretor que na época estava em ascensão (Christopher Nolan). Junte com um bom trio de vencedores do Oscar (Al Pacino, Robin Williams e Hilary Swank). Acrescente-os a uma narrativa de investigação policial situada numa cidade fria em que certa época do ano o Sol pode ser visto 24h por dia. O resultado é bom filme. Não um grande filme, mas bom.

Diante de um erro, o que se deve fazer? Reconhecer ou negar? O que é importante, a reputação ou a descoberta da verdade? Qual o valor da vida de alguém? O juízo do certo e errado podem se misturar quando o medo de perder é grande. Na resolução de erros próprios escolhe aquele onde se saíra perdendo menos.

Só que a consciência “acusa” que é muito difícil viver tranquilamente com um grande erro e que não dá pra enganar todos por muito tempo. O corpo e os sentidos refletem de alguma maneira o conflito interior. Se o personagem principal usasse o justo juízo, o reconhecimento do erro traria paz e alívio do que inquietação e culpa.

EUA, 2002, 1h58min.

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