Entende-se
sexualidade como maneira de se comunicar, se expressar, sentir e de ser do
indivíduo(a). É também a forma que manifestamos em palavras e atos em quem (ou no
quê) acreditamos.
A mentalidade de agora nos ensina a “coisificar”
as pessoas. Buscá-las para obter uma satisfação efêmera de um prazer. Nosso olhar
age como agente seletivo. Dinheiro e aparência física ainda são “objetos de
consumo”. Não nos estimula a se controlar, a disciplinar sentimentos, paixões e
afetos. Pelo contrário. “Eu sou tudo e de todos!”; “Larga de ser besta,
aproveita!”; “Tu ainda não fez??!! Todo mundo fez! É normal!”
O desafio parece surreal para quem
almeja trazer ordem nesta área da vida. Mas tudo tem seu jeito. Requer sim, uma
mudança de mentalidade. Na questão da sexualidade, a Igreja Católica leva em
conta a fraqueza humana e a necessidade da Graça de Deus para fugir das
tentações. Não apenas evitar o pecado, mas também crescer nas virtudes cristãs
e no desenvolvimento na capacidade de doar-se. Se meu modelo de vida está nos
ensinamentos de Jesus Cristo preciso desenvolver a capacidade de me doar ao
próximo.
É uma luta heroica, entretanto assim
aprendemos a superar impulsos instintivos da própria natureza.
FONTE:
CONSELHO PONTIFÍCIO
PARA A FAMÍLIA. Sexualidade humana:
verdade e significado: orientações educativas em família. 7ª ed. Paulinas: São
Paulo, 2009. 121p.
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