quinta-feira, 22 de agosto de 2019

BLADE RUNNER 2049


“Todos nós estamos procurando por uma coisa real”

Após a descoberta de um parto impossível, o agente K sai em busca de respostas que o faz chegar até Deckard, o blade runner do filme anterior. Em seu encalço está Luv, perigosa replicante disposta a fazer de tudo (inclusive matar) para realizar as vontades de seu dono, Niander Wallace.

      O filme reafirma que mesmo com grandes criações tecnológicas e mudanças drásticas na sociedade o que qualquer ser humano ainda busca é um sentido para sua vida e o de ser amado, ou especial, por alguém. E não para nisso, a mensagem final é bem profunda.

          Olhamos para o agente K (Ryan Gosling), um humano sintético, que busca não apenas aquilo que é real como também a verdade. Ao perceber que existe algo para além de seus desejos e necessidades, e que ao entender que tudo aquilo que acreditava não passava de uma mentira decidiu fazer o que achava certo. Mesmo que isso custasse sua vida.

      Nunca foi intenção de K se sacrificar por um estranho, muito menos encontrar algum tipo de redenção por este ato. Ele apenas viu alguém que sofria mais do que ele e era mais triste do que ele. E também que o mal cresce e ganha força quando pensamos somente em nós. O preço a se pagar para vencê-lo é alto, porém é daí que brota a esperança que permite os milagres acontecerem.

“Morrer pela causa certa é algo mais humano que podemos fazer”

     O filme é longo, 2h43min. No início gasta muito tempo juntando pedaços e fazendo muitas perguntas através de uma narração lenta e sem muita ação. Após duas horas transcorridas, perguntas são respondidas, Harrison Ford aparece e a ação começa.

De Denis Villeneuve. EUA, 2017. Sylvia Hoeks, Jared Leto, Ana de Armas e Harrison Ford.

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