“Todos nós estamos procurando por uma coisa real”
Após a descoberta de um parto impossível, o agente K sai
em busca de respostas que o faz chegar até Deckard, o blade runner do filme anterior. Em seu encalço está Luv, perigosa
replicante disposta a fazer de tudo (inclusive matar) para realizar as vontades
de seu dono, Niander Wallace.
O filme
reafirma que mesmo com grandes criações tecnológicas e mudanças drásticas na
sociedade o que qualquer ser humano ainda busca é um sentido para sua vida e o
de ser amado, ou especial, por alguém. E não para nisso, a mensagem final é bem
profunda.
Olhamos
para o agente K (Ryan Gosling), um humano sintético, que busca não apenas
aquilo que é real como também a verdade. Ao perceber que existe algo para além de
seus desejos e necessidades, e que ao entender que tudo aquilo que
acreditava não passava de uma mentira decidiu fazer o que achava certo. Mesmo
que isso custasse sua vida.
Nunca foi intenção de K se sacrificar por
um estranho, muito menos encontrar algum tipo de redenção por este ato. Ele apenas
viu alguém que sofria mais do que ele e era mais triste do que ele. E também
que o mal cresce e ganha força quando pensamos somente em nós. O preço a se
pagar para vencê-lo é alto, porém é daí que brota a esperança que permite os
milagres acontecerem.
“Morrer
pela causa certa é algo mais humano que podemos fazer”
O filme é longo, 2h43min. No início gasta muito tempo juntando pedaços
e fazendo muitas perguntas através de uma narração lenta e sem muita ação. Após
duas horas transcorridas, perguntas são respondidas, Harrison Ford aparece e a
ação começa.
De Denis Villeneuve. EUA, 2017. Sylvia Hoeks, Jared Leto, Ana de Armas e Harrison Ford.
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