Vidro (Glass, 2019) continuação de Corpo
fechado(Unbreakable, 2000) e
Fragmentado(Split, 2016) foge do
óbvio. Tem reviravoltas espetaculares e um final surpreendente. Méritos de M.
Night Shyamalan (O Sexto sentido e Sinais) que cria um universo unilateral
inspirando-se nas histórias em quadrinhos (HQs).
O filme aborda o mito do poder e de sua consequência. O mocinho
recebe um dom que não pediu. E o vilão tem o seu fabricado. Ao entrarem em
conflito, esses dois personagens antagônicos despertam anseios e medos a
terceiros. O embate não se resume apenas ao herói e o vilão da história, mas a duas
forças que arquitetam, manipulam e executam seus planos mais sórdidos.
Ter talentos é chamar atenção. Há aqueles
que se acham no direito de manter o equilíbrio das coisas. Para eles não existe
o bem e o mal. São tudo criações de gente louca. Querem ao máximo ocultar a
verdade e serão capazes de destruir tudo pra isso acontecer. O combate ocorre. As
forças entram em rota de colisão. O vencedor é incerto, mas o que permanece é o
legado.
Com Bruce Willis, Samuel
L. Jackson, James McAvoy e Sarah Paulson. EUA, 2019, 2h e 09min.
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