Há um crescente número
de pessoas na solidão e na busca de afeto. Há um gigantesco número de pessoas
que vem cansando de tanto tentar. E existe um número incalculável em que más
experiências ficaram na memória deixando suas vidas estagnadas.
No centro de cada sofrimento há uma
alegria não alcançada. Às vezes a dor é provocada por uma perda ou abandono na
família. Nos primeiros anos de vida somos extremamente necessitados. De carinho,
atenção, compreensão e, sobretudo de afeto e presença. Pode-se entender o afeto
como uma “ligação forte” que vai se desenvolvendo no decorrer da vida. E a presença
como transmissão de segurança. É o que menos temos hoje em dia.
A busca de se ter o melhor e as
influencias do mundo acabam nos deixando pessoas egoístas e frias. Não há
ligação forte com ninguém e sobram ausências. Quem sofre é a nova vida que
nasce. Sem o essencial ela passa a buscar formas de preencher sua solidão e
afeto. Umas embarcam em qualquer tipo de relacionamentos; outras trocam pessoas
por animais; algumas se cansam da decepção e preferem ficar só; um número
significativo busca apenas sexo; e as demais preferem viver uma relação que
existe somente em suas cabeças.
Não podemos ser cruéis com nossos
pais. Eles deram o que podiam dar e até onde a situação permitia. A verdade é
que o mundo é bem hostil. Mas a verdade é que temos que decidir nos tratar e
não repetir o que fizeram conosco. Não procurar fugir, mas lutar até morrer. Se
arriscar também. Buscar o que é certo, pois vidas são estragadas pela
insistência no erro.
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