Na prática a oração é
um combate. Contra quem? Contra nós mesmos e os embustes do Tentador. Para o
mundo, orar é uma perda de tempo, pois não traz dinheiro. Sensualismo e bem-estar
material são vistos como critérios de verdade, bem e beleza. Agora, a
verdadeira guerra acontece dentro de nós. Orar não consiste em chegar a um
vazio mental e nem fugir do mundo. É um recolhimento do coração (Cf. Mt 6, 5-6).
Tudo depende da nossa vontade. Não rezo
ao ter tempo. Reservo um tempo para ser do Senhor.
A finalidade da oração cristã aponta
para uma pessoa: Jesus Cristo. Escutar, silenciar, unir-se. Mas também por meio
da meditação procurar compreender o evangelho, a fim de aderir e responder ao
que Ele nos pede. A oração dá frutos quando nos move. Mobiliza-se pensamentos,
imaginações, emoções e desejos para converter o coração e fortificar a vontade
de seguir a Cristo. Parece fácil. Parece...
O encontro com Jesus fica evitado
pelas:
·
As decepções por não ser atendidos segundo
nossa vontade.
·
As distrações
mostram a quem estamos amarrados e a aridez (coração desgostoso em relação aos próprios
pensamentos e imaginações) nos deixam com preguiça.
·
Pedimos errado (Cf. Tg 4, 2-3).
Ao final de tudo estamos com pouca fé.
E agora?
O caminho é a tomada de consciência
humilde diante do Senhor de nossas fraquezas e falta de amor. Pedir a Ele a
Graça de romper com o pecado e de perseverar.
Fontes:
CATECISMO DA IGREJA
CATÓLICA. Edição típica vaticana. Editora Paulinas e Edições Loyola, São Paulo:
1998. 2697 a 2758.
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