Às vésperas de um levante em
Jerusalém, surgem rumores de que o Messias judeu ressuscitou. Um centurião
romano agnóstico e cético Clavius (Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos
para investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido
e crucificado Jesus de Nazaré, a fim de subjugar a revolta
eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas
sobre o evento milagroso começam a sumir.
A maioria dos filmes de Jesus abrange aspectos como seu
nascimento, vida, paixão e morte. Este filme de Kevin Reynolds (o mesmo de Robin Hood, o príncipe dos ladrões(1991))
trata como título diz da ressurreição. O filme é querendo ou não uma pregação sobre
a Fé. E essa é a parte positiva.
O filme não foge do contexto bíblico que envolve eventos
ocorridos da morte até a ascensão aos céus de Jesus, só que acrescenta
ingredientes interessantes como forma de chamar a atenção do público sem
perverter nada do evangelho. Como já falei em Os três segredos de Fátima, o que vale aqui são os
efeitos das palavras causadas em nós. O que você faria sendo cético se
encontrasse com aquele que diziam estar morto? Muito bem vivo e sorridente? E que
fosse testemunha ocular de seus milagres? O que faria quando sua inteligência fosse
humilhada diante de algo sem explicação?
Estamos
em busca de algo e a busca de muitos se finda na Fé em Jesus Cristo e no
impulso de querer imitá-lo. Não é a melhor opção, mas é uma escolha.
De Kevin Reynolds, Com
Joseph Fiennes, Cliff Curtis e Tom Felton, EUA, 2016, 1h48min.
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