Em história de uma alma
constam as reminiscências de Teresa de Lisieux (Santa Teresa do Menino Jesus e
da Sagrada Face) contada através de três cartas (manuscritos) direcionadas as
suas duas irmãs, respectivamente, Paulina (Madre Inês de Jesus), Maria (Irmã
Maria do Sagrado Coração) e a sua superiora Madre Maria de Gonzaga.
A
filha de Luís Martins e Zélia Guérin (em outubro de 2015 transformados em
Santos pelo Papa Francisco) sentiu muito cedo o chamado de Deus. Em seus
escritos ela relembra sua infância vivida tão intensamente com sua família;
descobre sua vocação ao amor e aprende a retribuir o amor de Deus através da
caridade no seu serviço como carmelita.
Relatos
cercados de cores, docilidades e sensibilidades. Quem não for muito sensível e
não tiver muita paciência com o estilo da escrita (do século XIX) poderá
ignorar o livro. Os feitos de Santa Teresa após a morte, o milagre da rosa, as
aparições a soldados na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e outros só
aumentam os exemplos da manifestação misteriosa de Deus no mundo. Alguém que em
vida não fez aparentemente nada de importante chegou a lista dos Santos e
Doutores da Igreja Católica desperta interesse.
Teresinha
deixou a lição de amar primeiramente a si mesmo para depois amar o outro, como
Jesus disse. É assim que é manifestado o amor de Deus em nós. Não pautar nossas
relações em interesses e ir aqueles esquecidos/ignorados/incompreendidos e rezar
por eles. “A caridade perfeita é suportar os defeitos dos outros e não se
espantar com nossas fraquezas.” Sim, porque não somos super-heróis e somos
muito frágeis.
Santa
Teresa morreu com apenas 24 anos de idade em 1897. Canonizada em 17/05/1925
pelo Papa Pio XI. Proclamada doutora da Igreja Católica em 19/10/1997. Padroeira
dos missionários seu dia é celebrado em 1 de outubro.
Rogai
por nós Santa Teresa do Menino Jesus!
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