“Se quer permanecer são de corpo e de espírito, é necessário tomar
a sólida resolução de dominar-se a si mesmo e permanecer fiel a este propósito
durante toda a vida.” E. de Feuchtersleben.
“O conhecimento de si mesmo abre uma trilha para descobrir
hábitos, tendências, perturbações, emoções, qualidades interiores. Não precisa
de olhos, mas de silêncio e reflexão.” A. De Simone
O
que é uma pessoa livre? É aquela que escolhe conscientemente a vida que quer
levar e o uso que fará dela? É comportar-se com base nas referências e nos
valores-base que carrega (trabalho, o bem comum e a família)? É escolher também
o ambiente onde se crescerá ( como amigos, companheiro(a)s, religião,
profissão, leituras)?
E
uma pessoa controlada? É aquela que se observa? Que não ignora suas emoções?
Que consegue ter uma vida organizada? É aquela que tem um comportamento
adequado diante de certas situações?
Olhando o mundo na
realidade, ser livre e controlado não está tão fácil.
A liberdade é confundida em ser uma pessoa “solta” de toda e
qualquer norma e disciplina. Isso não acontece, pois na prática fica-se
submisso a desejos e incapaz de resolver conflitos internos. O que essa
“liberdade” faz na verdade é transformar o ser humano numa pessoa que busca
soluções que não se encontram na realidade e que atribue aos outros
responsabilidades que são suas. No final a pessoa se encontra desesperada,
angustiada, insegura, cercada de dúvidas que a levam ao pessimismo. Controlar-se
também não é fácil. Há as fraquezas, as limitações, os tropeços.
A pessoa precisa estar amparada por algo que seja eterno e seguro.
Além disso, ter a coragem de dar uma resposta adequada e profunda aos tantos
porquês da vida e às suas muitas mensagens.
“A fé em Deus é de grande ajuda para quem tenta dar, uma vez mais,
coerência e esperança à própria vida.”
O evangelho de Cristo confirma e aperfeiçoa o comportamento
humano. Aliás, Jesus é o modelo de ser humano por excelência.
CANOVA, Francesco. Autocontrole e liberdade. 4 ª
edição. Tradução Haroldo Reiner. São Paulo: Paulinas, 2002. 80p. (Coleção
Psicologia e Personalidade).

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