“A religião é a solução exemplar de toda crise
existencial, porque é considerada de origem transcendental e, portanto,
valorizada como revelação recebida de um outro mundo.”
O sagrado
seria um espaço, objeto ou símbolo dotado de um significado especial para uma
pessoa. O profano não. Não há significado
e tudo é a mesma coisa.
A pessoa religiosa acredita que existe uma realidade
que transcende este mundo, o sagrado, que aqui se manifesta. Coloca seu ideal
de humanidade num plano divino tornando uma pessoa completa quando ultrapassa a
humanidade natural e se inicia uma vida sobrenatural. Esta vida atualiza e
potencializa a existência humana inserindo-a na realidade.
O não-religioso é aquele que se reconhece como único agente
da história. Rejeita todo apelo à transcendência. Não aceita nenhum modelo de
realidade fora da condição humana.
Faz-se a si próprio quando se dessacraliza e dessacraliza o mundo. O sagrado é um obstáculo à sua liberdade.
Conserva comportamentos religiosos, mas sem seus significados. Ele o nega, o
recusa para obter um mundo próprio. Só que é rodeado por realidades religiosas
antigas, pois é fruto desse passado. Ele cria significados às coisas, momentos
e lugares, mesmo sem ligação direta como divino.
O livro é bom porque traz conceitos e repete as mesmas
coisas ao longo das páginas facilitando a compreensão.
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