Baseado em fatos reais, acompanhamos a persistente Anne Sullivan tentando ajudar Helen Keller, uma menina que nasceu cega, surda e muda, a adaptar-se ao mundo que lhe cerca. Anne enfrenta os pais da garota, que sempre mimaram ela sem ensinar algo concreto.
Num dia desses estava caçando no YouTube filmes
antigos que transmitissem algo além do entretenimento e que tivessem ganhando algum prêmio no
Oscar. O pôster The Miracle Worker chamou
atenção e li que ele recebeu os prêmios de melhor atriz principal e coadjuvante
do Oscar de 1963. Comprei o DVD original pela internet em vez de fazer o download e não me arrependi. O Filme
realmente é bom e reflexivo, pois expõe como é importante a relação
aluna/professora; mestra/discípula ou “o mais velho” ensinando o “o mais novo”,
para o crescimento pessoal.
Anne é determinada no que faz e procura fazer tudo o
que estar a seu alcance para ajudar Helen em sua limitação. Seu método de
trabalho é rígido, mas não é uma rigidez que deixa marcas e efeitos negativos.
É um ensinamento tirado da própria vida: Em meio a durezas, as dificuldades podem
tornar uma pessoa forte. Estar incapacitado fisicamente não é barreira para não
vivê-la e nem desculpa para não fazer as coisas. Aliás, é o contrário. É isso
que Anne tenta transmitir a Helen.
Helen quer explorar o mundo, mas não tem ninguém que lhe guie, que lhe oriente. Alguém com pulso forte, que sabe o que estar fazendo e para onde está indo. Acostumou-se a ser tratada como coitada e a receber tudo que queria, por isso reage com violência quando é confrontada por Anne quando esta “invade” seu mundo. Mesmo que relutante no princípio, Helen vai aceitando Anne quando esta lhe faz perceber que há coisas novas e interessantes a se aprender da vida.
De Artur Penn. Com:
Anne Bancroft, Patty Duke, Swenson e Victor Jory. EUA, 1962, 1h46min. P&B.
Nenhum comentário:
Postar um comentário