Depressão, doença social bastante difusa vem se ampliando e
parece que o avanço tecnológico e o bem estar social dão lhe mais impulso. A
tristeza de uma felicidade não alcançada mostra-se como principal causa. Apesar
de apenas um profissional poder dar o diagnóstico, precisamos ficar “ligados”.
Não se trata de uma ameaça, mas de uma presença que pode afetar aqueles que
amamos. E a nós mesmos!
Alguns acontecimentos podem desencadear uma tristeza profunda:
Ø Perda de alguém pela morte;
Ø Perda do emprego;
Ø Términos de relacionamentos ou casamentos;
Ø Afetos não recebidos pelo pai ou mãe;
Ø Amores não correspondidos;
Ø Fracassos profissionais;
Ø Falta de sentido na vida;
Ø Não aceitação da realidade.
Em casos mais graves pode levar ao suicídio. Pessoas veem nesse ato uma forma de expiação ou desejo de alcançar uma vida nova, mais perfeita e serena. O insucesso nos estudos, falta de afeto dos pais, amor não correspondido e dificuldade de inserir-se na vida adulta são fatores que levam os jovens ao suicídio. Os idosos são atingidos pela sensação de inutilidade, doenças que duram a vida toda e visão negativa do mundo.
Para lutar contra a depressão precisa:
Ø Mudar o modo de
comportar-se em confronto consigo mesmo e com o mundo que o cerca.
Ø Regular horas de sono,
alimentação adequada, diminuição de estimulantes.
Ø Usar o humor.
Ø Conhecimento de si e
controle emocional.
Ø Impor limites.
Ø Mudar de vida, trabalho,
lugar, conhecer novas pessoas.
Ø Buscar novos gostos.
Ø Uso de remédios em casos graves.
Crendo no Deus do evangelho (e não o da nossa cabeça!) e
praticando a caridade somos capazes de encontrar o sentido da vida no
sofrimento.
Nunca vai ser fácil. Podemos nos entregar:
"Se alguém chega ao ponto de não mais
suportar a própria vida, se já não está em condições de dispor de maneira
realmente livre de si mesmo e em tal estado chega ao ponto de pôr fim à própria
vida, a essas pessoas cabe às mãos do Deus da misericórdia
acolhê-las". Karl Rahner (CANOVA, 1999,
p. 24)
Ou podemos lutar:
"Todos os homens e mulheres que
conseguiram superar a enfermidade, estão testemunhando que existe um caminho de
salvação e que há a possibilidade de
percorrê-lo". William Stryron. (CANOVA, 1999,
p. 10).
Atualizado, 06/10/2024
Fonte:
CANOVA, Francesco. Estressados ou
deprimidos? 2 ed. Tradução de Clemente Raphael Mahl. São Paulo:
Paulinas, 1999. (Coleção: Psicologia e você). 80p.
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