sexta-feira, 27 de outubro de 2017

ATÉ QUANDO VALE LUTAR PELOS SONHOS?



     Chega uma fase da vida que precisamos ter conquistas significativas para continuar tendo vontade de viver. Uma casa, carro, filhos, bom emprego, amigos fiéis, dinheiro, alguém... sei lá. Seguimos essa lógica.

       Mas a vida é ilógica! Ela não segue roteiros e não obedece a vontades humanas. Não está ao nosso controle. Estamos numa rota de colisões e circunstâncias envolvidos em situações inesperadas. “Nunca saberemos aquilo que nos espera.” A qualquer momento pode ser o início ou o fim de algo.

       O que deveria ser empolgante e estimulante foi transformado em medo e ansiedade. Ficamos aflitos com o inesperado e frustrados com aquilo que não está ao nosso controle. Queremos a todo custo a segurança da felicidade. Elaboramos um roteiro para a vida e desejamos intensamente que ele se realize. Se o roteiro não é seguido, então são “mãos na cabeça” e “E agora? O que faço?”

      Não se ensina a viver. Não se ensina a confiar. Não se ensina a acreditar. Não se ensina a aceitar. Não se ensina que tudo tem um preço. Se ensina a ser dependente de planos, ideias e promessas. Tudo deve ser como na minha cabeça. Mas não é bem assim, não é?

       Sempre temos alguma história triste a contar. Traições, desapontamentos, cansaços, falta de esperança, fracassos. Cria-se uma pressão em ser feliz e exterminar urgentemente aquilo que atrapalha. Mas se sofremos por conquistas tão distantes, não deveríamos parar para pensar? “O que estou fazendo da minha vida? Toda essa preocupação e cobranças exageradas são necessárias?”


        Talvez o caminho para a felicidade seja um, mas é preciso seguir algumas estradas até chegar a esse caminho. Essas estradas mudam demais! Precisamos mudar! Mudar a direção da vida! Mudar os pensamentos! Mudar as atitudes! Fazer da desgraça, Graça! Talvez consigamos almejar alguns itens daquela lista escrita lá em cima. Mas é preciso ter a capacidade de se reinventar e suportar demoras e sofrimentos. Onde tem que ter uma crença bem forte, verdadeira e pura. Que nos façam continuar em pé. Quem sabe assim, acertemos o caminho da “Tal da dona felicidade”.

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