O título gigantesco parece exagerado, mas é bem apropriado. O livro analisa os fatos, os documentos, os personagens, as datas e os nomes. Começa com a suposta morte de Maria em Éfeso (segundo a Beata Anne Catherine Emerich); Discorre a insistência da imperatriz Élia Pulquéria em inaugurar a devoção a ela; Chega à reforma protestante; Aborda os dogmas marianos e relata algumas aparições.
Para os católicos, Maria (ou Virgem Maria ou Nossa Senhora) é a mãe do filho de Deus. Sua importância reside por acolher em sua vida a vontade de Deus e por ser um modelo de discípula de Jesus.
Mesmo não sendo uma deusa, Maria desperta a fé em muita gente. Sendo que ela é o meio que nos conduz a Jesus. É sabido a partir dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) que Jesus é o único mediador entre a humanidade e Deus. Mas nos mesmos evangelhos é mostrado que Ele quis dispor de auxiliadores, para transmitir sua mensagem a todos. Lá do Céu, Maria manda graças para aqueles que precisam de suas orações.
Para outros, Maria deixa muitas interrogações. Não acreditam que ela tenha gerado Jesus por ação do Espírito Santo; que permaneceu virgem por toda sua vida ou que foi levada para o Céu.
É compreensível duvidar de textos escritos há muito tempo. Mas tem dois fatos importantes que ajudam a aumentar a veneração a ela.
Primeiro são as aparições. Nelas Maria faz apenas repetir o que seu filho disse. Além disso, os lugares que ela apareceu são transformados em Santuários onde as pessoas vão lá para rezar. Segundo é que os pedidos feitos a ela são atendidos. É Jesus que concede, mas por meio dela.
Maria guardava tudo no coração e foi a serva de Deus que acreditou em suas promessas. Nisto alguns acreditam e outros futuramente acreditarão.
ALVAREZ, Rodrigo. Maria: a
biografia da mulher que gerou o homem mais importante da história viveu um
inferno, dividiu cristão, conquistou meio mundo e é chamada de Mãe de Deus. São
Paulo: Editora Globo, 2015. 223p.
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