É uma película bem complexa que merece ser assistido
várias vezes para “pegar alguma coisa” ainda mais trata de vários assuntos. Uma
deles é o vazio existencial. O personagem de Edward Norton (que não tem nome no
filme e vocês vão saber o porquê se assistirem) tem o melhor emprego, o melhor
apartamento, os melhores móveis e ... é solitário. Não tem mulher, nem amigos e vive a vida por viver sem nenhuma
razão. Inconscientemente ele busca preencher o vazio participando de reuniões
de grupos de pessoas com doenças terminais. Toda sua vida muda quando conhece
os equisitos Marla Singer e Tyler Durden.
Tyler é um personagem emblemático e uma das peças
fundamentais do filme. Critica o modo de vida capitalista e as pessoas que
acham que o mais importante nada vida é “ter” e aconselha que o melhor estilo
de vida seja aquele que não tem regras. Tyler é a anarquia em pessoa. Durante o
filme, seu plano, o Projeto destruição consiste em destruir prédios de
empresas grandes com o objetivo de “libertar” as pessoas e deixá-las livre para
fazerem o que quer. É responsável também por criar o clube da luta, local onde
homens que são solitários e trabalham em empregos desestimulantes se reúnem
para aliviar suas tristezas dando “porrada” um no outro. Tyler acaba sendo
idolatrado e amado por seus “seguidores” que acabam se identificando com seus
ideais.
Clube da Luta, 1999, EUA, 2H 19min. De David Fischer
baseado na obra homônima de Chuck Palahniuk; Com Brad Pitt, Edward Norton e
Helena Bonham Carter.
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