domingo, 29 de junho de 2014

INSTINTO



Instinto. De Jon Turteltaub. Com Anthony Hopkins e Cuba Gooding Jr. EUA, 1999. 2h03min

            “Em um manicômio judiciário, o alucinado antropologista Ethan Powell (Anthony Hopkins) será avaliado pelo psiquiatra Theo Caulder (Cuba Gooding Jr.). Levado pela ambição profissional e pela sede da verdade, o médico arrisca tudo, inclusive sua vida na tentativa de entender as irreverentes atitudes deste homem atormentado.” 

            Estamos mesmo no controle das coisas? O que é estar no controle das coisas? Por que algumas pessoas querem estar no controle das coisas? Por que essa divisão: Os dominadores e os dominantes? Por que a convivência entre os outros ficou tão complicada e superficial?

            Liberdade. Somos livres? Hoje por medo da violência gritante ficamos presos dentro de casa. Com o tempo a gente se acostuma e estranha lá fora. Isso é liberdade?

            Temos paz? Você se sente em paz diante de tudo que está fazendo? Conhece um lugar que lhe der paz? 

            Hoje. Século XXI. Qual a diferença entre nós e os animais? Eles são mesmo seres irracionais como aprendemos na escola? Estamos usando de forma impessoal nossa racionalidade ou só pensando na 1º pessoa do singular?

            Hoje estamos nos comportando como animais. Não pensamos direito; agimos pelo instinto; Estamos matando um ao outro (Seja na forma figurada ou literal). Mas, o pior, estamos sendo superiores aos animais com nossas brutalidades e violências bem visíveis.

            O que fazer????????????????????????????????



segunda-feira, 23 de junho de 2014

E SE FOSSE??????



Minority Report  de Steven Spielberg e com Tom Cruise e Max von Sydow, 2002, 2h25min.

A dor é insuportável. E acho que a maior delas é a perda de alguém. Nossas atitudes após essas experiências consistem evitá-las ou aliviá-las. Sempre procuramos um meio de fazer a pessoa “viver” nas nossas vidas, seja através de gravações de vídeos, de fotografias ou objetos pessoais.

Vivendo numa época de medo e num alto índice de crimes um simples assalto pode ser o fim de uma vida. Hoje mata-se por qualquer coisa e motivo. Sonhamos num dia o fim disso e a esperança está em esperar a polícia resolver tudo.

E se existisse um meio de evitar assassinatos?

Baseado no livro homônimo de Philip k. Dick, Minority Report, Tom Cruise interpreta John Anderton um policial que faz parte da PreCrime, uma unidade que através da tecnologia e de experiências científicas  com três jovens paranormais preveem crimes antes de acontecer.

Aspectos que pode se tirar do filme:

·         Toda Criação é feito através de alguma sujeira que é posta por debaixo do tapete. Infelizmente alguns pagam com a vida para que esses segredos não sejam revelados;
·         Como punir alguém por algo que IA fazer? Eu sou o que faço ou aquilo que planejo?


quinta-feira, 1 de maio de 2014

POR QUE DANÇAR NO RITMO DA MÚSICA?

            E vem a ansiedade em saber o que escreveram, o que fizeram, o que disseram e não disseram. O que supostamente vão dizer e o que ainda não está ali. O que está procurando? O que está querendo? Será que isso vai preenchê-lo(a)?  Não existe outra coisa a se fazer?

            É fascinante o que criaram: as cores, o som, o movimento, a ideia. Transformam, guiam teu pensamento pra um lugar, uma lembrança e te fazem criar outros lugares, outras lembranças.


Aconteceu mesmo? Vai acontecer? Pensando e imaginando como, quando e onde. Sentado. Como fará algo se permanece sentado? E faz isso todo dia... Tudo que está escrito é realmente importante? Edifica? Ou é nada do nada e ainda corrompe? Por que ainda continua a fazer isso? Querer saber tanto o que os outros estão fazendo e o que supostamente estão sentindo? Não existe mesmo outra coisa a fazer? Só apertar e clicar, clicar, clicar, apertar...

sábado, 12 de abril de 2014

A ESPERA...

            O tempo. A medida de todas as coisas. A melhor resposta para perguntas infindáveis. E a espera? É longa e penosa. Por que sem animação? Por que sem interesse? Por que a encenação? É por que não tem a resposta pra pergunta feita todo dia? Por que estou aqui?

 Quantas falhas até o acerto? É preciso esperar. É preciso rezar. Pra agüentar e perseverar. Mudar o olhar. Mudar a atitude. Tudo pela criação e para criar. Ser o fogo e derreter a frieza do coração.

            Não queremos mergulhar no oceano da morte e nem nas influencias erradas. Não queremos mentir. Não se sabe quando será a última vez. É preciso esperar pra vencer. Esperar...

A Canção de Amy

Amy se foi
E o tempo vai passando
O quão distante? O quão rápido? Quanto tempo?

A última vez que vimos Amy
Ela estava indo pra praia
Confrontando os voláteis céus cinzentos

Ela disse: O para sempre começa agora
E ninguém sabe sua hora
Nós nos despedimos sem saber
Que podia ser nosso último adeus

Amy era uma guerreira
Ela batia como Cassius Clay *
Ela queimava como um fogo
A despeito de todas estas chuvas

Quando o tempo era uma interrogação
Ela só sabia uma música:
Ela cantava: O quão distante? O quão rápido? Quanto tempo?

A salvação é um fogo
Na meia-noite da alma
Ela se acende como uma lata de gasolina

Sim, ela era um soldado da liberdade
Ela era uma garota do tipo que não se intimidava com nada
Ela estava pronta pra começar um fogo
Em um mundo plástico de código de barras

Quando tudo para de se mover
E eu paro pra recuperar o fôlego
E dirigir meu trem do pensamento
Até o fim da jornada

Meus pensamentos se voltam para Amy
E o fogo que ela começou
Ela chegou quando estávamos congelando
E nos deixou em chamas


Amy’s song - Switchfoot






quarta-feira, 2 de abril de 2014

A PAIXÃO DE CRISTO (THE PASSION OF THE CRHIST)




“Por suas feridas fomos curados" Is 53, 5.

De uns tempos para cá sempre procurei meditar a Paixão de Cristo, seja através de homilias, textos ou músicas. Mas nada até agora superou a versão que Mel Gibson nos entregou em 2004. Tem as imagens; o idioma é o original (aramaico e hebraico); é baseado nos Evangelhos( e não em versões de livros polêmicos); e as atuações são muito boas. E toda vez que assisto percebo uma coisa diferente.

A primeira vez que assisti só vi a violência. Depois quando comecei a ler os Evangelhos e vivenciar os Sacramentos (Eucaristia e Confissão) algo foi mudando. Mas a mudança veio mesmo com a missão da Comunidade Católica ORE em Bitupitá-CE em 2014. Ali pela primeira vez vivenciei uma Semana Santa, Santa. Nunca tinha encenado a Paixão Cristo (não, não interpretei Jesus. Fui o povo. Minha fala só foi: “Crucifica-o”. Kkkk) e nunca tinha participado da Vigília Pascal (a Missa de sábado) com suas longas leituras. Foi algo tão simples, só que bem transformador.

O filme dá uma dimensão do que foi o sacrifício de Jesus. A cena da flagelação incomoda, inquieta, faz a gente querer desviar o olhar (é a cena que não consigo mais assistir). A intenção é fazer a gente refletir nos nossos pecados. É abrir o nosso coração para unir os nossos sofrimentos aos sofrimentos de Cristo. É difícil entender isso sem a prática da religião. Diante da Cruz de Jesus entregamos a nossa vida com nossas dores, medos e angústias para o Redentor nos devolver em consolos e força. 

Atualizado em 18/04/2025, Sexta-feira da Paixão.

De Mel Gibson. Com Jim Caviezel, Maia Morgenstern e Monica Bellucci. EUA, 2004, 2h06 min

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FILMES PARA REFLETIR E PASSAR O TEMPO

ELEFANTE (2003), 1h21min de Gus Van Sant (16 anos)

            Por mais que saibamos a razão das atrocidades humana cometidas ainda sim é difícil de entender e assimilar. Por quê? Pra quê? Ficamos tristes e perguntas surgem: Até quando? Como ter esperança? O que fazer numa situação onde não sabemos o que fazer?
            O filme é baseado no Massacre de Columbine no Condado de Jefferson, Colorado, EUA em 1999 onde dois adolescentes executaram seus colegas e professores. O filme nos coloca como observadores. E olhamos rapidamente como são os personagens. O rapaz que sofre Bullying; As três patricinhas; O apaixonado pela fotografia; A garota feia; O atleta; Um jovem assistindo vídeos nazistas e outro treinando tiros no vídeo game; A facilidade com que esses dois recebem armas de fogo.
O filme pode estimular a reflexão sobre a comercialização livre de armas e suas conseqüências. Também exibe pra nós que a escola pode ser um ambiente bem hostil onde um dia simples e calmo  pode terminar de uma forma muito trágica.

500 DIAS COM ELA (2009), 1h35min de Marc Webb (Livre)

            Não existe razão nas coisas do amor e muito menos fórmulas. A ansiedade de descobrir o sentido da vida no outro impede de descobrir um pouco de nós mesmos (nossas verdadeiras paixões!). Ser legal, ter os mesmos gostos não é significado que o outro (a) “está na sua.” O filme não tem a intenção de fazer a gente desistir de encontrar nossa cara-metade. Mostra o caminho certo: “Não olhemos para o outro ou busquemos inspirações em filmes e músicas. Olhe para você mesmo.” Que possamos encarar verdades(verdades que não queremos acreditar).

            No filme, Tom (Joseph Gordon-Levit) termina o namoro com Summer (Zooey Deschanel) e tenta descobrir nos 500 dias que passou com ela o que fez de errado.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

NOVA VIDA, NOVO TEMPO


            Todo início de ano é uma oportunidade de recomeçar. Olhar o mundo por uma óptica diferente. Encarar os problemas de forma diferente. Só o que todos buscam é um sentido pra vida.
            Por que fazer? Para quê fazer? O que ganharei com isso? A recompensa me trará felicidade? Me trará coisas boas ou mais problemas? Para cada existe uma história peculiar em que se vivem momentos que raramente outros passam. A ‘massa’ diz o que se pode fazer para ser feliz. Mas não é bem assim...

            Uma sensação de estranheza surge. “Não consigo ter o mesmo sorriso e a alegria do outro”. “Esse lugar não me deixa feliz”. “É vazio...”

            A busca por Jesus começa para preencher esse vazio. A felicidade do mundo não resolve mais. Cristo oferece nova vida. Ser caridoso; Aprender a ouvir; Confiar no outro; Perdoar; Ajudar o outro... Tem pessoas que se sentem felizes em fazer isso. Uma felicidade que outros estranham. “Por que ir a missa todo domingo?” “Rezar o terço?” “Por que abdicar aquilo que é bom?”

            A vida que Cristo nos oferece é loucura pro mundo, mas o que Ele quer mais é que sejamos felizes. Oferecendo vida e paz que tanto desejamos. E a triste verdade é que o modelo de se viver a vida não é essa mostrada na mídia. Alienada, confusa e sem rumo.

            É uma decisão de cada escolher a vida que quer viver. Escolher o que é vida ou morte. Alguns estilos de vida são filmes que você sabe o que vai acontecer. Então depende da escolha.

            A vida em Cristo e por Cristo tem suas dores e perseguições. A felicidade que Ele proporcionará jamais será igual a outra vivida sem Ele.


            É difícil saber como é viver em Cristo se não vivermos em Cristo. Todos podem viver. É só abrir o coração.
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