Se
não for assistido com o olhar da fé, o filme é apenas violência. Inquieta,
incomoda, choca, faz a gente querer desviar o olhar.
Ainda
assim se tornou uma referência ao gênero bíblico por causa da fidelidade tanto
das pessoas da época de Jesus (olhares, vestimentas, aparência); da língua
(maioria do filme está em hebraico e aramaico) e deu uma dimensão do que foi o
sofrimento de Cristo. Algumas coincidências também: as iniciais dos dois
primeiros nome do ator principal... Jim Caviezel… JC.
Segundo
cientistas, historiadores e médicos modernos Jesus sofreu. E sofreu muito. O
que seria uma exaltação da dor e do sofrimento muda radicalmente com a
descoberta do sentido de tudo isso. Aqui entra a fé…
"Por
suas feridas fomos curados" Is 53, 5.
O
evento principal do Cristianismo é a Ressurreição. Mas para Jesus ressuscitar
teve que morrer. A inteligência se esgota em procurar razões para entender o
por quê Dele sofrer tanto e daquela maneira. O coração e a cabeça precisam
andar juntos e embarcar nesse mistério
que ainda vem transformando a vida de muita gente (para melhor)...
É um
filme mais para ser sentido do que analisado.
De Mel Gibson. Com Jim
Caviezel, Maia Morgenstern e Monica Bellucci. EUA, 2004, 2h06 min
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