sexta-feira, 12 de setembro de 2025

PARQUE DOS DINOSSAUROS (JURASSIC PARK, 1993)


    



No início da década de 1990, Steven Spielberg já tinha nome e sucesso. Estava numa ótima fase de sua carreira e num ótimo momento de arriscar em algo diferente. Em Parque dos Dinossauros de 1993, ele ensina como fazer filmes de ação e suspense: Com paciência, explicando a história, apresentando os personagens, preparando o ambiente para aquilo que vai acontecer. Queremos ver o T-Rex e os Velociraptors, mas eles não aparecem de imediato. Ficamos aguardando, olhando os detalhes, prestando atenção nos diálogos, vendo as situações acontecerem. Depois de quase uma hora, eles aparecem. E quando aparecem não é tão rápido. Ficam o tempo suficiente para percebemos o que suas presenças causam nos personagens e no ritmo do filme. A admiração pelos dinossauros no início dá lugar a correrias e gritarias pela sobrevivência.

Steven foi certeiro em usar a tecnologia a favor da história. Os dinossauros são bem reais, até o som que eles emitem. Os atores não “atuaram” com eles. Eles foram colocados depois com a ajuda da tecnologia. Mas nem dá para perceber tamanho realismo.

O filme ainda traz a mensagem sobre os perigos que ambição humana pode causar. O interesse financeiro pode fazer com que o ser humano rompa os limites da moral, da ética e da natureza e isso tem consequências. Os paleontólogos Alan Grant (Sam Neil), Ellie Sattler (Laura Dern) e o matemático Ian Malcolm (Jeff Goldblum) foram ao Parque ver se o lugar é seguro. Eles até que ficaram bestificados com o feito do bilionário John Hammond (Richard Attenborough), mas não demoraram a perceber que brincar de ser Deus é muito perigoso. Trazer de volta seres pré-históricos para nossa época e achar que poderá controlá-los é cometer um terrível engano. Tudo pode dar errado, tudo pode sair do controle. E quando as mortes começam a acontecer só resta a busca pela sobrevivência.

Parque dos Dinossauros é um clássico do cinema mundial. É um daqueles filmes que será lembrado muito pela sua música. Inconfundível. Nostálgica e Eterna. 

As continuações posteriores não são ruins, mas andam longe de superar o original.

De: Steven Spielberg. EUA, 1993, 2h07min.

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