“Por que caímos, Bruce? Para aprendermos a levantar.”
O
trunfo desta saga do Batman foi sem dúvida a escolha do diretor Christopher
Nolan em focar o lado mais humano do personagem. Por isso ele fez questão de
começar a história pelo início. A dor de perder os pais de maneira trágica fez Bruce Wayne partir pelo mundo em busca de
respostas sobre o mal. O que encontra é apenas que ele precisa ser combatido.
Por isso, após sete anos peregrinando retorna a Gotham City com sensação de que
teria que dar algo a cidade. Algo que pudesse inspirar o bem. Ele faz isso como
o Batman, um herói que apesar de não ter superpoderes, possue inteligência e
recursos o suficiente.
Neste
filme que encerra a história do homem morcego, Bruce está recluso e machucado
física e mentalmente por conta da luta contra o Coringa. Até então é o único acusado
pela morte de Harvey Dent do filme anterior. Após o surgimento de uma nova
ameaça, Batman é forçado a voltar, mas não consegue voltar do mesmo jeito. O
grandalhão Bane é forte, inteligente e o derruba. Ao ver a cidade sofrendo,
Bruce arranca forças para dar a volta por cima e vencer os vilões (num dos
melhores, até o momento o melhor, final de um filme de super heróis)
Bruce
nunca esteve só. Após a partida dos pais, Alfred, Lucius Fox e Tenente Gordon sempre estavam ali para
ajudá-lo. Atuando muitas vezes como figuras paternas. Em Bruce dar para
aprender que se olharmos para além da nossa dor veremos aqueles que sofrem
mais, e que eles precisam da nossa ajuda. Uma nova pessoa surge do sofrimento,
com novos objetivos e pensamentos. O que nos define não é aquilo que somos, mas
o que fazemos. O que mais importa não é cair, mas levantar.
De: Christopher Nolan. Com: Christian Bale, Tom Hardy e Anne
Hathaway. EUA, 2012, 2h45min
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