O serviço de espionagem britânico está considerado ultrapassado fazendo com que a MI6 possa ser extinta e substituída por outra unidade em que suas operações se resumem apenas em vigilância. A pedido de M (Judi Dench) antes de morrer, James Bond vai ao México matar alguém mesmo sem ordens oficiais. Após incidentes ocorridos por lá é temporariamente suspenso de seus serviços. Com a ajuda de Q (Ben Whishaw) e Eve Moneypenny (Naomie Harris) decide fazer investigações por conta própria sem que o atual M (Ralph Fiennes) saiba. Através de um anel descobre a existência de uma organização onde seus três últimos vilões faziam parte dela. Com a ajuda de Mr. White e sua filha Madeleine, Bond chega até o líder dela. Esse homem está relacionado com alguns acontecimentos e fatos importantes de sua vida.
Os
filmes de 007 perduraram no tempo através de uma fórmula infalível: uma ótima
música na abertura( Nobody Does It Better
de Carly Simon, Tomorrow Never Dies
de Sheryl Crow, You Know My Name de
Chris Cornell, Skyfall de Adele para
citar algumas); belas mulheres, cenas de ação realistas, e as peculiaridades
dos vilões e do Bond do momento. Mas o enredo era sempre o mesmo. O desafio dos
realizadores, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson era fazer com que um novo
filme fosse mais instigante tanto aos fãs antigos como aos novos públicos.
Daniel
Craig em Cassino Royale (2006) e nos
filmes seguintes, Quantum of Solace(2008)
e Skyfall(2012) colocou 007 no século
XXI. Agora se ver um Bond mais humano, capaz de errar, de se apaixonar e dotado
de um passado. Sem dúvida esses elementos ajudaram o agente se tornar
interessante, afinal parte do público busca afinidades com personagens mais
próximos da realidade.
Em Spectre (2015) a fórmula ainda está lá
(inclusive a cena clássica de abertura). Mas a história iniciada nos filmes
anteriores não acabou. Existe algo a ser contado e o público precisa saber do
que se trata.
Neste
filme deixa claro que as mulheres na vida de Bond fazem mais do que aparecer na
tela. Ele vive por elas e faz escolhas por elas. Pena que todas têm um passado
que vem a se tornar um problema. Vilões mais perigosos surgem. E algo sempre
acontece colocando sua vida de cabeça para baixo. Ele corre, luta, investiga, atira,
mata, foge. Para a vida de Bond não existe tempo, nem mesmo para morrer.
De Sam Mendes. Com Christoph Waltz e Davi Bautista.
EUA, 2015, 2h28min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário