“Se queres progredir
na oração, evita o exagero das conversas ociosas, as leituras vãs, os
devaneios, a procura demasiada de diversões mundanas, a preocupação excessiva
com os negócios, a segurança e as coisas deste mundo. [...] Retira-te de vez em
quando para a solidão. Isto não significa que deves levar uma vida anormal. Não
deves tornar-te esquisito, fugindo dos contatos sociais razoáveis e necessários”
(ENZLER, 2011, p. 135).
No início fazer isso parace impossível,
mas a vida pesa e a gente se cansa... dos mesmos pensamentos; das mesmas
respostas e perguntas; de expectativas não realizadas; dos mesmos pedidos; de
esforços em vão; de não se encontrar; das desilusões; das insatisfações sem fim;
de promessas; de tantos problemas...
Analisamos a vida.
Fazemos as coisas para Deus pensando
nas recompensas. E quando elas não vêm surgem os desapontamentos: as respostas
não vêm, nada muda, o silêncio reina...Falta de vontade, tédio, desânimo. Algumas coisas perdem o sentido. Ao mesmo tempo vemos como somos realmente,
nossas reais intenções, desejos e limitações.
Os valores do mundo não traz tanta
felicidade como se esperava. O coração anseia por outras coisas. Com milhares
de situações para resolver o que mais queremos é estar diante de Jesus e parar.
Respirar. Não querer pensar em nada. Repousar. Abandonar-se. A vontade, a
memória e a inteligência trabalham. Aceitamos a vida. Não, não é aquele estado
estático à espera do nada, mas parar de tanto ir para lá e para cá e seguir um
único caminho. Não tão dependentes de ações extraordinárias. Confiar na Sua
Palavra. Tendo confiança que a esperança vem Dele. A Força também. Queremos que
Cristo esteja em nossa vida para sempre. Em todas as situações.
ENZLER, Clarence. Cristo minha vida. 44ª ed. São Paulo:
Paulinas, 2011. 212p.
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