O mal nunca traz
recompensas.
“Nós podemos não ser responsáveis pelo nosso passado,
mas somos totalmente pela atitude, que no presente assumimos diante dele.”
(CENCINI, 2007, p. 268-269).
Recordar de modo negativo e ressentido um tratamento
injusto sofrido no passado é o mesmo que perpetuá-lo de maneira amarga em nossa
mente e coração. Para isso acabar é preciso dar um novo significado ao que se
passou. Com o conhecimento de nós mesmos somos capazes de aprender a vida em
qualquer situação, tipo de pessoa ou local.
Através da Fé descobrimos que a experiência mais
dramática pode ser recuperada pela consciência do valor mais imenso da vida. A partir
da Revelação de Jesus Cristo entregamos nosso passado (com dores e feridas) e o
presente (com dificuldades e aspirações) a Ele e ao próximo. Não com base em
talentos e capacidades pessoais, mas através de um ato de Fé. Existe uma
misteriosa presença divina em situações negativas (Cf. Is 49,15) em que a
própria fraqueza pode tornar-se manifestação do poder de Deus (Cf. 2Cor12,
7-10). A consciência dos próprios erros pode transformar-se em experiência com
o Deus rico em misericórdia (Cf. Sl 50).
“Não é ruim conhecer o mal, se é para melhor conhecer o
bem”.
Não tem como dominar e eliminar o mal. É preciso de
coragem. Coragem para lutar. Coragem para mudar de vida. Coragem para mudar o
ser e o pensar. Lutar contando com as forças de Deus.
Ele capaz de dar a vida, de transformar a realidade, de
fazer nascer a vida onde alguém havia semeado a morte, de reacender aquele
desejo de verdade e de bem presente em toda vida no mais calejado no pecado; de
dar esperança onde parecia dominar somente o desespero, de reconstruir onde alguém destruiu, de fazer
partir aquele que parou desesperançado, de reerguer quem havia caído. (CENCINI,
2007, p. 438).
Fonte:
CENCINI, Amadeo. A
Árvore da vida: proposta de modelo de formação inicial e permanente.
Tradução de Antônio Efro Feltrin. São Paulo: Paulinas, 2007. (Coleção Carisma e
Missão). 469p.
Atualizado em 25/08/2023
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