Lutar por quem? Por que
lutar? Por que matar? O desejo de proteger o país que sofreu atentados
terroristas onde inocentes morreram é forte. Se misturam raiva, vingança e
senso de justiça, a necessidade de lutar pela vida e acabar com as ervas
daninhas.
Agora quando se pega numa arma e tem que escolher quem
morre (mulheres e/ou crianças); ver dezenas de corpos sem vida; a ideia que poderá
voltar sem vida; a difícil aceitação que um colega morreu e não vai voltar
mais; e ao mesmo tempo ver os que sobreviveram estarem mais mortos do que
vivos, não é fácil de suportar. A guerra não é para qualquer um. Quem sai de
uma pensa que ela acontece na vida civil. Fica a toda hora num estado de alerta
e ansiedade. O humor muda e a forma de tratar os outros também. As seqüelas são
para sempre e uns nem conseguem se recuperar.
É claro, fica a vontade de saber quem verdadeiramente se
apresenta como vilão, culpado, as verdadeiras razões de arriscar a vida, afinal
quem incentiva a guerra não está lá na linha de fogo.
Sniper americano (American
Sniper, 2014) conta a história verídica do militar Chris Kyle (1974-2013). Com
160 mortes confirmadas pelo Pentágono, Kyle é o atirador mais letal da história
dos Estados unidos.
De Clint Eastwood, Com Bradley Cooper e Sienna Miller,
EUA, 2014, 2h13min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário