O PEQUENO PRÍNCIPE

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe: com aquarelas do autor. 48 ed. Tradução de Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro, Agir: 2009. p.96.

“Os homens não sabem o que estão procurando. Nunca estão satisfeitos no lugar onde estão. Não correm atrás de nada.” (SAINT-EXUPÉRY, 2009, p.73).

“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. (Id., 2009, p.70)

Criar laços. Estabelecer vínculos. Ser importante e responsável por alguém. Ser cuidado. Quem não quer isso? É muito bom. Ganhamos motivos pra viver. De repente o que era amargo passou a ser doce. Muitos anseiam está em companhia dos outros. Para crescer, aprender. Ir além do que já sabem, enfim experimentar novas coisas.

O que é verdadeiro vem do coração. A sinceridade expressa em silêncios e no simples “Estar perto.”

*****

“É bem difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”  (Id., 2009, p. 39)

*****

“- O QUE FAZES AÍ?

- Eu bebo.

- POR QUE BEBES?

- Para esquecer.

- ESQUECER O QUÊ?

- Esquecer que eu tenho vergonha.

- VERGONHA DE QUÊ?

- Vergonha de beber!”   (Id., 2009, p. 42 e 43)

*****

“ - E  QUE FAZES COM AS ESTRELAS?

- Nada. Eu as possuo.

- E DE QUE TE SERVES POSSUIR ESTRELAS?

- Servem para eu ser rico.

- E DE QUE TE SERVES SER RICO?

- Para comprar outras estrelas, se alguém achar.”  (Id., 2009, p. 45)

A busca da tão sonhada felicidade. Como encontrá-la? Agarrá-la? Tê-la?

São nos oferecidos caminhos e maneiras nem sempre condizentes com nossa real personalidade e capacidade. “Só tem esse curso pra fazer!” “Ele dá muito dinheiro” “Você vai comprar o que quer!”. Forçados a escolher um determinado estilo de vida.

Nos tornamos frios, ocos, indiferentes. Não sentimos nada. Esperando a morte. É o que muitos fazem.

Mas, esperem um pouco...

Ainda há uma chance. Se redescobrirmos a criança que está adormecida em nosso coração poderemos recomeçar a gostar da vida, a ter nossos sonhos. Um lugar de certezas sem chances pra dúvidas. A busca do simples que vira eterno.