quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ROCK N’ ROLL, FAMA, DROGAS, SEXO E DESTRUIÇÃO!!!

            A adolescência é o tempo da novidade e de descobrir. Descobrir que existe algo a ser explorado e em que isso consiste em obedecer a vontade de: novas necessidades aparecem para serem supridas juntamente com as perguntas que precisam ser respondidas. E se a música, precisamente o rock n’ roll for tudo isso que precisamos? E se ele for nossa resposta e necessidade? E se for um oferecimento de uma vida que talvez possa ser boa pra gente?

            É um tipo de som que “puxa” e nos fascina pelas letras que expressam o que estamos passando: “Ele me entende!” ou pelas atitudes do artista. A rebeldia em não seguir ordens, detestar o que é certinho e normal, cabelos longos, cigarros, tatuagens e etc. Do fazer o quiser sem importar com a opinião do outro. É o sentir prazer de estar vivo.

            No início é inocente. As bandas de rock queriam mostrar seu som e o que pensavam sobre a vida. Mas tudo isso é destronado quando entra as drogas e a fama.

            A fama. Quando todos olham pra você e esperam muito de você exerce uma pressão psicológica terrível. Não tem como confiar e nem acreditar em alguém quando se viaja muito. Você acaba “descontando” em alguma coisa. Tem o público que sempre espera algo novo e revolucionário, aquilo que vai dar sentido a vida. Somando a isso vem a pressão do mercado que quer mais oferecer um produto do que arte. Só oferecem o sucesso. Sucesso pra quê? Pra conseguir aquilo que provavelmente vai preencher seu vazio?


Exemplo1: A banda Pearl Jam sentiu o peso do sucesso depois do primeiro álbum e toda a pressão do mercado em fazer sua música vender. Isso abalou os integrantes que focavam mais o aspecto artístico da música do que o desespero de aparecer.

            Há muito tempo vivia-se o clichê: “Sexo-drogas-rock n’ roll”, o passaporte direto pra morte. Tudo em nome exclusivamente do prazer.  O problema era que essa tríade destruía muitos talentos. Resultado: Felicidade para o mercado já que tudo que o falecido fez tornou-se sagrado, pois foi pela última vez; saudade e tristeza da família por eles terem ido de uma forma tão trágica.

Exemplo2: O Nirvana foi uma das melhores bandas do início da década 90  do século XX. Com o som zuadento formado por músicas com versos lentos e refrão gritados, a voz suja de Kurt Cobain e o hábito de destruir os equipamentos de som durante as apresentações acabaram chamando a atenção da mídia. Logo após o lançamento do álbum Nevermind, Kurt  não imaginava as conseqüências da fama e o enorme peso que exerceria em sua cabeça. Depois da separação dos pais na infância jamais foi o mesmo. Pra completar já adulto viciou-se em heroína. Nos últimos anos de vida desejou a morte até fazer isso em 1994.

Exemplo3: Ser muito público acaba despertando fanatismo. É tanto que os fãs almejam ser iguais, ter a mesma vida que o artista esquecendo a sua. Exemplo disso foi a morte de John Lennon em 8 de dezembro de 1980.

Exemplo4: Ser super popular, super inteligente, super carismático super talentoso e ainda ter uma opção sexual que antes não era tão aceita acaba levando o indivíduo a uma solidão não proposital, já que nem todos eram iguais a você. No final, você acaba sendo levado para aquilo que é fácil e passageiro. Vida desregrada, drogas, sexo e AIDS.

            Não deve ser nada glorioso se destruir e ainda ser exemplo do que não se deve seguir. Antes era difícil, agora está bem mais fácil ter a capacidade de usar o som do rock sem suas conseqüências autodestrutivas. Tendo a preocupação de passar a música e não a tragédia.


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