Viktor
E. Frankl (1905-1997) sobreviveu a quatro campos de concentração nazista
durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para elaborar a Logoterapia.
Trata-se de terapia aplicada com base num modelo psicológico-antropológico onde
a pessoa busca um sentido para sua vida, seja executando alguma tarefa; amando
alguém; se dedicando a uma causa ou encontrando sentido diante de um sofrimento
inevitável.
Para
descobrir esse “sentido” é preciso refletir e estudar. Sobretudo prestar
atenção nas coisas, na vida e em si mesmo.
Ninguém
consegue viver sem um por quê. Um motivo pra se levantar e pra dormir. Quem não
tem razões para viver fica à mercê dos prazeres. E mais frustrado e vazio fica.
Temos
uma responsabilidade a assumir e saber o que a vida espera de nós. Não consiste
em fazer o que os outros fazem ou o que dizem que temos que fazer. Não se trata
também de buscar apenas realizações e glórias, nem tão pouco fugir da dor ou
procurar se adaptar aos “parâmetros” da vida. Mas ser livre em buscar objetivos
que valem a pena. É entender que a vida nos “chama” de uma maneira particular a
executar uma tarefa específica.
Não
é um caminho fácil. Em alguns momentos somos acometidos por situações dolorosas
que não foram escolhidas por nós. E pelas tensões daquilo que se é e deveria
ser ou aquilo que já se alcançou e deveria alcançar. O amor acaba sendo um
caminho, um esquecer-se de si mesmo. É enxergar as capacidades no outro e
ajudá-lo a desenvolvê-las.
“Diante
de uma situação que não posso mudar, sou desafiado a mudar a mim mesmo.”
Viktor Frankl
Atualizado em 06/06/2025
FRANKL,
Viktor E. Em busca de sentido: um
psicólogo no campo de concentração. 45ª ed. Tradução de Walter O. Schlupp e
Carlos C. Aveline. Rio Grande do Sul/Rio de Janeiro: Sinodal/Vozes, 2019. 184p.