segunda-feira, 26 de setembro de 2016

NAMORO


O namoro vem se transformando numa triste experiência entre nós porque perdeu o sentido. Há mais espaço para o ciúme, desconfiança e desejo de controlar o outro. O sexo vem em primeiro lugar fazendo produzir pais e mães solteiros, filhos criados pelos avós ou abandonados, inúmeros abortos, doenças e etc.

“O namoro é o tempo de conhecer o coração do outro, e não seu corpo; é o momento de explorar a sua alma, e não o seu físico. (AQUINO, 2015, p.110)”

 “É fácil encontrar dois namorados unidos fisicamente, mas não é muito fácil encontrar dois unidos pelo coração. E mais difícil ainda é achar dois que tenham os espíritos unidos (AQUINO, 2015, p. 100).”

ENTÃO, COMO DEVE-SE VIVER O NAMORO?

 è Amar é doar-se ao outro de forma livre e consciente para completá-lo e construí-lo.

 è O namoro é a fase onde a pessoa se conhece. Conhece sua sensibilidade, impulsos. É o momento que tem para possuir-se, de sair de sua realidade. E também de decidir aonde quer chegar na vida.

 è Relacionar-se não é brincadeira. É participar do mundo do outro e deixá-lo participar do seu.

 è O mais importante de tudo é a maturidade. Deve-se namorar quando já se pensa em casar com seriedade. Mesmo que ele esteja longe. Para isso é preciso de uma escolha criteriosa. O que quero? Devo estar com o primeiro(a) que aparecer? Deixar-me atraído pela sua aparência e simpatia? Divertir-se ou viver a vida seriamente?

     “Só comece a namorar quando você souber porque vai namorar (AQUINO, 2014, p.52).”

 è É preciso de paciência. O amor vem com o tempo. É preciso que o casal revele um ao outro seu interior, valores, motivações, o lado bom e a família de cada um.

 è É importante dar atenção e ser uma pessoa presente.

 è O diálogo é indispensável. Um namoro maduro acontece se o casal tem constantemente o hábito de conversar, pois através do diálogo cada um revela ao outro como é verdadeiramente.

 “Quando o namoro estaciona nos corpos, logo se esgota e termina, mas quando atinge o coração e a alma, torna-se maduro, equilibrado e duradouro (AQUINO, 2015, p.103).”

Jesus é um referencial para todo aquele(a) que almeja viver uma vida completa. Namoro foi feito para acabar. Em casamento ou não. O mais importante é ser uma pessoa ou para Cristo ou para si mesmo. É deixar ser guiado ou pelos seus ensinamentos ou pelos ensinamentos do mundo. 

 “Não desanime e não se desespere, o Senhor o aguarda para ajudá-lo com sua força. Vá a Ele. Tenha coragem de olhar-se de frente e aceitar sua realidade atual. Em seguida peça ao Senhor que lhe dê a Sua graça para que você possa ser um rapaz  ou uma moça apto para amar de verdade. (AQUINO, 2015, p. 41-42).”          

1Cor 13, 4-7.

AQUINO, Felipe. Namoro. 45ª ed. Lorena-SP: Cleófas, 2015. 144p.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

E SE NÃO CONSEGUIRMOS REALIZAR NOSSOS SONHOS?



        Petra Costa exibe as memórias da irmã através de vídeos e depoimento no ótimo Elena de 2014. Elena Costa se mudou para Nova York no final dos anos 80 para realizar o sonho de ser atriz de cinema. Por parte dela não faltou esforço e nem dedicação, mas num curto espaço de tempo a demora da espera de oportunidades lhe causa uma dor profunda. Elena tira a própria vida aos 20 anos em 1990.

Crescemos com a ideia triunfalista de que todo esforço será recompensado e de que todo sonho será realizado. Sim! É a dura verdade. Não vamos conseguir tudo que queremos, mas isso não significa que é o fim ou que a vida não vale ser vivida. Agora, precisamos ser honestos: É muito complicado lhe dar com os fracassos e as demoras de oportunidades. De ver que precisamos mudar certos pensamentos, mudar planos de vida, mudar o foco.

Diante de uma situação desagradável ou acabamos com tudo ou reconstruímos tudo. Elena disse a mãe: “Se eu não for atriz prefiro morrer”. Sua mãe retruca: “Minha filha não precisa ser assim”.

A culpa pela incapacidade nos assombra. Só que não adianta remoer as coisas. É preciso suportar e deixar o tempo fazer sua parte. Haverá coisas que nunca entenderemos.

Não adianta dizer: “Se não acontecesse isso talvez fosse diferente”. As justificativas não resolvem nada. Pode ser que a separação dos pais tenha tirado da cabeça de Elena a ideia de criar uma família. E daí veio o desejo de querer construir a vida longe do colo maternal. Pode ser.

Diante de perguntas sem respostas o que podemos fazer?

De Petra Costa, BRA, 2012, 1h22min


O filme está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KxoDVNh0tIA
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